16 janeiro, 2015

Papa convida autoridades filipinas a rejeitar a corrupção

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(RV) No discurso dirigido às autoridades e o Corpo Diplomático no Palácio Presidencial,  o Papa frisou, tal como fizeram em Colombo, o carácter primariamente pastoral da sua visita no momento em que a Igreja que está nas Filipinas se prepara para “celebrar o quinto centenário do primeiro anúncio do Evangelho de Jesus Cristos” nessas costas, mas também para exprimir a sua solidariedade para com quantos sofreram “a tribulação, as perdas e a devastação causadas pelo tufão Iolanda” em 2013. A este respeito, o Papa pôs em realce a solidariedade demonstrada pelos próprios filipinos e recordou os desafios que tanto as Filipinas como outras nações asiáticas têm pela frente no sentido de construir uma sociedade sólida baseada em sãos valores humanos que, com base em Deus, tutelem a dignidade humana. Para isso é necessário que “os políticos se distingam por honestidade” 

– disse - mas não só:
“Essencial para a realização destes objectivos nacionais é o imperativo moral de assegurar a justiça social e o respeito pela dignidade humana.”
E chamando a atenção para com os pobres, o Papa recordou que os bispos das Filipinas declararam 2015 “Ano dos Pobres” e acrescentou: “
“Espero que esta instância profética determine em cada um, a todos os níveis da sociedade rejeição de todas as formas de corrupção”.
Francisco sublinhou o papel da família na educação e transmissão de valores aos jovens, convidando a apoiá-la e a encorajá-la nesta tarefa.
Igualmente realçada pelo Papa o papel das Filipinas na promoção do entendimento e cooperação entre as nações da Ásia, bem como a contribuição dos filipinos da diáspora para a vida das sociedades onde residem. E desafiou os filipinos a proporcionar a todos – à luz da sua rica herança cultural e religiosa – um progresso humano integral. O Papa exprimiu também a esperança de que os ”esforços de diálogo e cooperação entre os seguidores de diferentes religiões produzirão frutos na busca desta nobre fidelidade” e que os esforços para levar a paz ao Sul do país gere novas soluções justas no respeito dos direitos inalienáveis de todos.
(DA)

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