(RV) Quarta-feira,
21 de janeiro, audiência geral do Papa Francisco na Sala Paulo VI. Tema
da catequese: a recente Viagem Apostólica ao Sri Lanka e Filipinas. O
Santo Padre recordou a visita a estes dois países que, em tempos
recentes, viveram grandes tribulações e necessitam da força e
solidariedade de todos no seu caminho de reconstrução social e material.
O Sri Lanka rejubilou com o seu primeiro santo – S. José Vaz –, cujo
exemplo de santidade e amor ao próximo continua a inspirar a Igreja no
seu serviço de caridade e promoção humana aberto a todos os necessitados
sem distinção de religião ou grupo social. Em particular o Santo Padre
encontrou-se com os vários líderes religiosos daquele país:
“O meu encontro com os expoentes religiosos foi uma confirmação das boas relações que existem entre as várias comunidades. Em tal contexto quis encorajar a cooperação já iniciada entre os seguidores das diferentes tradições religiosas, também com o fim de poder curar com o bálsamo do perdão todos os que ainda estão aflitos pelos sofrimentos dos últimos anos.”
O Papa Francisco referiu-se depois ao objetivo principal da sua visita às Filipinas que era levar conforto e encorajamento às populações que atingidas pelo tufão Yolanda. E salientou em especial o seu encontro com as famílias e com os jovens:
“Os encontros com as famílias e com os jovens em Manila, foram momentos salientes da visita nas Filipinas. As famílias sãs são essenciais à vida da sociedade. Dá consolação e esperança ver tantas famílias numerosas que acolhem os filhos como um verdadeiro dom de Deus. Eles sabem que cada filho é uma bênção. Ouvi dizer que as famílias com muitos filhos e o nascimento de tantas crianças estão entre as causas da pobreza. Parece-me uma opinião simplista. Posso dizer que a causa principal da pobreza é um sistema económico que tirou a pessoa do centro e aí colocou o deus dinheiro; um sistema económico que exclui e que cria a cultura do descartável em que vivemos. Evocando uma vez mais a figura de S. José, que protegeu a vida do “Santo Niño”, tão venerado naquele país, recordei que ocorre proteger as famílias, que enfrentam diversas ameaças, para que possam testemunhar a beleza da família no projeto de Deus. É preciso também defendê-las das novas colonizações ideológicas que atentam à sua identidade e à sua missão.”
O Papa Francisco saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
Com sentimentos de grata estima, vos saúdo, caríssimos peregrinos de língua portuguesa, pedindo a vossa solidariedade espiritual e material em favor das populações duramente provadas do Sri Lanka e das Filipinas. Isto faz parte daquele «diálogo da caridade» que visa a plena comunhão de todos os filhos de Deus, como nos recorda nestes dias o Oitavário de Oração pela unidade dos cristãos. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção do Senhor.
No final da audiência geral o Santo Padre lançou um apelo pelas vítimas das manifestações violentas no Níger que atingem as comunidades cristãs onde morreram pelo menos 10 pessoas e mais de 40 igrejas foram destruídas:
“Caros irmãos e irmãs,
Gostaria agora de convidar-vos a rezar juntos pelas vítimas das manifestações destes últimos dias no amado Níger. Invoquemos do Senhor o dom da reconciliação e da paz, porque nunca o sentimento religioso se torne ocasião de violência, de prepotência e de destruição. Não se pode fazer a guerra em nome de Deus. Desejo que o mais depressa possível se possa restabelecer um clima de respeito recíproco e de pacífica convivência para o bem de todos.”
O Papa Francisco a todos deu a sua bênção! (RS)
“O meu encontro com os expoentes religiosos foi uma confirmação das boas relações que existem entre as várias comunidades. Em tal contexto quis encorajar a cooperação já iniciada entre os seguidores das diferentes tradições religiosas, também com o fim de poder curar com o bálsamo do perdão todos os que ainda estão aflitos pelos sofrimentos dos últimos anos.”
O Papa Francisco referiu-se depois ao objetivo principal da sua visita às Filipinas que era levar conforto e encorajamento às populações que atingidas pelo tufão Yolanda. E salientou em especial o seu encontro com as famílias e com os jovens:
“Os encontros com as famílias e com os jovens em Manila, foram momentos salientes da visita nas Filipinas. As famílias sãs são essenciais à vida da sociedade. Dá consolação e esperança ver tantas famílias numerosas que acolhem os filhos como um verdadeiro dom de Deus. Eles sabem que cada filho é uma bênção. Ouvi dizer que as famílias com muitos filhos e o nascimento de tantas crianças estão entre as causas da pobreza. Parece-me uma opinião simplista. Posso dizer que a causa principal da pobreza é um sistema económico que tirou a pessoa do centro e aí colocou o deus dinheiro; um sistema económico que exclui e que cria a cultura do descartável em que vivemos. Evocando uma vez mais a figura de S. José, que protegeu a vida do “Santo Niño”, tão venerado naquele país, recordei que ocorre proteger as famílias, que enfrentam diversas ameaças, para que possam testemunhar a beleza da família no projeto de Deus. É preciso também defendê-las das novas colonizações ideológicas que atentam à sua identidade e à sua missão.”
O Papa Francisco saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
Com sentimentos de grata estima, vos saúdo, caríssimos peregrinos de língua portuguesa, pedindo a vossa solidariedade espiritual e material em favor das populações duramente provadas do Sri Lanka e das Filipinas. Isto faz parte daquele «diálogo da caridade» que visa a plena comunhão de todos os filhos de Deus, como nos recorda nestes dias o Oitavário de Oração pela unidade dos cristãos. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção do Senhor.
No final da audiência geral o Santo Padre lançou um apelo pelas vítimas das manifestações violentas no Níger que atingem as comunidades cristãs onde morreram pelo menos 10 pessoas e mais de 40 igrejas foram destruídas:
“Caros irmãos e irmãs,
Gostaria agora de convidar-vos a rezar juntos pelas vítimas das manifestações destes últimos dias no amado Níger. Invoquemos do Senhor o dom da reconciliação e da paz, porque nunca o sentimento religioso se torne ocasião de violência, de prepotência e de destruição. Não se pode fazer a guerra em nome de Deus. Desejo que o mais depressa possível se possa restabelecer um clima de respeito recíproco e de pacífica convivência para o bem de todos.”
O Papa Francisco a todos deu a sua bênção! (RS)
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