(RV) Sexta-feira,
23 de janeiro: A confissão não é um “julgamento”, mas um “encontro” com
um Deus que perdoa e esquece todos os pecados – esta a menagem
principal do Papa Francisco na homilia da Missa na Casa Santa Marta.
O “trabalho” de Deus é reconciliar, disse o Papa Francisco,
comentando a passagem de S. Paulo aos Hebreus, no qual o Apóstolo fala
da “nova aliança” estabelecida pelo Senhor com o seu povo eleito.
“O Deus que reconcilia”, afirmou o Papa, escolhe enviar Jesus para
restabelecer um novo pacto com a humanidade e o fundamento deste pacto é
o perdão.
“Deus perdoa sempre! Não se cansa de perdoar. (…) “Mas, padre, eu não
me confesso porque fiz tantas, tantas coisas, que não receberei o
perdão...’ Não. Não é verdade. Ele perdoa tudo. “
“Se você estiver arrependido”, Deus perdoa tudo – continuou o Santo
Padre que não deixou de referir na sua homilia que muitas vezes a
confissão parece mais um julgamento do que um encontro com o Senhor:
“Muitas vezes, as confissões parecem um procedimento, uma formalidade
: ‘Pa, pa, pa, pa, pa… Pa, pa, pa… Vai”. Tudo mecânico! Não! Onde está o
encontro? (…) “porque confessar-se não é ir a uma lavandaria para
retirar uma mancha. Não! É ir ao encontro do Pai, que perdoa e faz
festa”. (RS/BF)
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