(RV) Perto de 7 milhões as pessoas que, em Manila, quiseram participar na Missa de encerramento da sétima viagem apostólica do Papa Francisco. Esta manhã (às 3 horas de Roma), o Papa despediu-se das Filipinas, e agora está de voo para Roma, sendo a sua chegada ao aeroporto Ciampino esperada para as 17h40. No sábado, a capital das Filipinas ultrapassou a si própria, 20 anos depois da JMJ de João Paulo II. A esta vasta congregação de fiéis o Papa Francisco pediu mais uma vez para serem promotores do Evangelho no seu país e na Ásia, para que a beleza do mundo criado por Deus não seja marcado por injustiças, corrupção e abusos.
Entretanto o Papa já decolou de Manila depois de uma missa celebrada
na Nunciatura Apostólica, onde estava hospedado, e uma cerimónia de
despedida oficial na Base Aérea de Villamor. Deixando a capital das
Filipinas, o Papa terminou assim a sua sétima viagem apostólica, a
segunda na Ásia. Podemos dizer que a corrente passou entre o Papa
Francisco e os filipinos que lhe reservaram um acolhimento exuberante.
Os habitantes de Manila beneficiaram de cinco dias de folga para a
visita papal.
O Cardeal Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila, que esteve ao lado
do Papa durante toda esta viagem, agradeceu calorosamente ao Papa
Francisco pela sua visita pastoral ao arquipélago. Com voz forte o
jovem cardeal fez-se porta-voz de todos os filipinos que o Santo Padre
encontrou ou estavam em comunhão com ele nesta viagem. "Os meninos da
rua, os órfãos, os sem-tecto, os empregados, os agricultores, os
pescadores, os doentes, os idosos esquecidos, as famílias de pessoas
desaparecidas, todos lhe querem dizer “obrigado Santo Padre!", disse o
Cardeal, sem esquecer de mencionar as autoridades políticas e militares.
O cardeal Tagle também expressou o reconhecimento dos trabalhadores
filipinos, os sobreviventes de desastres, daqueles que não são católicos
e de todos os promotores de paz que foram tocados por esta visita.
Durante o voo de regresso a Roma o Santo Padre sobrevoará onze
países: Filipinas, China, Mongólia, Rússia, Bielorrússia, Polónia,
República Checa, Eslováquia, Áustria, Eslovénia e a Itália. Aos governos
e povos dos países sobrevoados o Papa enviou telegramas exprimindo suas
cordiais saudações e assegurando orações para todo o povo e invocando
sobre todos abundantes bênçãos de paz e prosperidade, neste momento em
que que regressa das Filipinas para o Vaticano (BS).
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