(RV) deres religiosos
de várias confissões cristãs, judeus, muçulmanos, indus e budistas
reuniram-se esta manhã no Vaticano para a assinatura juntamente com o
Papa Francisco de um documento de compromisso conjunto na luta contra o
tráfico humano no mundo.
Líderes religiosos de várias confissões cristãs, judeus, muçulmanos,
indus e budistas reuniram-se esta manhã no Vaticano para a assinatura
juntamente com o Papa Francisco de um documento de compromisso conjunto
na luta contra o tráfico humano no mundo.
Nas palavras que lhes dirigiu, o Papa
Francisco agradeceu-lhes por esta “iniciativa histórica e de acção
concreta: declarar que vão trabalhar juntos no sentido de erradicar o
terrível flagelo da escravatura moderna em todas as suas formas”.
Frisando que dezenas de milhões de
pessoas são hoje desumanizadas e humilhadas pelo tráfico, o Papa
recordou que “cada ser humano é imagem de Deus e Deus é Amor e Liberdade
que se concretizam nas relações interpessoais, assim cada ser humano é
uma pessoa livre, destinada a existir para o bem de outros em igualdade e
fraternidade”. Por isso deve-se reconhecer a cada um a mesma liberdade e
dignidade.
As pessoas vítimas de tráfico humano e
que são na sua maioria pobres – continuou o Papa – clamam pela acção
das nossas comunidade de fé sem excepção nenhuma para que recuperem a
sua liberdade e dignidade.
Apesar de muitos esforços - fez ainda
notar o Papa - o tráfico de pessoas continua a ser um flagelo atroz em
todo o mundo, em cidades e aldeias, e o pior é que tal situação se
agrava cada dia mais – disse o Papa interpelando todos - governos,
cidadãos, empresas… a juntarem as mãos para pôr termo à escravatura no
mundo.
Sustidos pelos ideais das nossas
confissões, – disse aos líderes religiosos – podemos e devemos levantar o
estandarte dos valores espirituais, o esforço comum, a visão
libertadora para erradicar a escravatura do nosso planeta”.
O Papa terminou pedindo a Deus a
graça “de nos convertermos a nós mesmos no próximo de cada pessoa, sem
excepção alguma, e de a brindarmos com ajuda activa sempre que se cruze
com os nossos caminhos”. DA)
Por fim o Papa agradeceu por este compromisso transversal que
compromete a todos a não tolerar que a imagem do Deus vivo seja
submetida à forma mais aberrante de tráfico.
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