As paróquias, movimentos e associações católicas que participaram no Simpósio sobre o Guião #1, que decorreu no passado dia 13 de dezembro em Lisboa e em Caldas da Rainha, destacam o surgimento de “valiosas experiências” com a caminhada sinodal, fruto de um trabalho de reflexão que começa a “mexer com as paróquias” e a cumprir o desejo do Papa Francisco, de “chegar a todos”.
“Como preparamos o acolhimento? Os movimentos eclesiais estão integrados
na ação evangelizadora da diocese? A paróquia vive em estado permanente
de missão?”. Estas e outras perguntas foram a ‘base’ da reflexão sobre a
primeira etapa do Sínodo Diocesano 2016 que foram propostas aos
diversos representantes de paróquias, grupos, movimentos e associações
católicas, que participaram no simpósio, organizado pelo Instituto
Diocesano da Formação Cristã (IDFC), que decorreu, simultaneamente, na
igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, onde estiveram
representantes de 33 grupos, e no auditório da igreja paroquial de
Caldas da Rainha, com a participação de mais 14 grupos.
O encontro que foi realizado em Lisboa e orientado pelo secretário do IDFC, padre Nuno Tavares, contou com uma reflexão introdutória, proposta por frei José Nunes, onde foram abordados alguns aspetos do primeiro capítulo da Exortação Apostólica ‘A Alegria do Evangelho’. Para este sacerdote dominicano, a “saída”, proposta pelo Papa Francisco, revela a necessidade de uma Igreja que “não pense tanto em si mesma, mas que se coloque mais em estado de missão” e saia, porque, “na missão, todos temos que anunciar Jesus, por palavras e testemunho, a pessoas que não vêm ter connosco. Por isso, a missão é exigente e obriga a uma transformação da Igreja”, aponta.
Neste encontro, também foi referido o exemplo “notável” dado por muitos movimentos eclesiais que ao “saírem e irem ao encontro de outros” têm mostrado “um sinal importante para a evangelização”. No entanto, alerta frei José Nunes, pode haver “alguma desarticulação e até mau testemunho” quando essas estruturas “não estão em relação direta com as paróquias e a diocese”.
Refletir novas formas de ser IgrejaA segunda parte do simpósio, dedicado às dinâmicas de grupo, proporcionou uma partilha que os participantes consideraram enriquecedora e que destacou algumas ações que já foram feitas, em vários contextos, mas também muitas interrogações e sugestões que “necessitam de uma maior reflexão” e que não deixam de ser necessidades urgentes. Começando pelo acolhimento, foi dado a conhecer o caso de uma paróquia que criou “grupos específicos que procuram acompanhar quem entra pela primeira vez na igreja, não se limitando apenas a distribuir folhetos com informações mas a perguntar ‘como está?’ - procurando saber mais”. Também foi destacado o exemplo de outra paróquia que começou por fazer um “encontro intercomunitário”, permitindo às realidades eclesiais “partilharem experiências” e começarem a fazer um caminho mais “comunitário”.
Para além destes exemplos, levantaram-se outras interrogações. “O boletim paroquial é interessante e atrativo? O horário de abertura da igreja e do cartório ajusta-se às rotinas diárias das famílias? Se existe tanta riqueza em ações específicas como visitas a idosos, presos e doentes porque partilhamos pouco essa riqueza com os outros?”. A partir do Guião de Leitura #1 do Sínodo Diocesano 2016, alguns dos representantes apontaram ainda necessidade de um “testemunho de vida coerente com o que se anuncia” e reconheceram ainda que existem muitas paróquias “pouco coesas para a missão”. Novas “formas de envolver as famílias” na catequese dos seus filhos, “implicando mais os pais e afastando o habitual ‘modelo escolar’ tradicional” e apostar num “diálogo intergeracional” foram outras das propostas que foram partilhadas em plenário e que são, assim, as primeiras reflexões a ter em conta, após o primeiro trimestre de caminhada sinodal.
A síntese conclusiva da dinâmica de grupos, apresentada por frei José Nunes, reconheceu a necessidade de “uma Igreja mais missionária” e constatou que a “dinâmica sinodal”, na Diocese de Lisboa, está a provocar a criação de algumas estruturas “que mostram uma nova forma de ser Igreja”.
O encontro que foi realizado em Lisboa e orientado pelo secretário do IDFC, padre Nuno Tavares, contou com uma reflexão introdutória, proposta por frei José Nunes, onde foram abordados alguns aspetos do primeiro capítulo da Exortação Apostólica ‘A Alegria do Evangelho’. Para este sacerdote dominicano, a “saída”, proposta pelo Papa Francisco, revela a necessidade de uma Igreja que “não pense tanto em si mesma, mas que se coloque mais em estado de missão” e saia, porque, “na missão, todos temos que anunciar Jesus, por palavras e testemunho, a pessoas que não vêm ter connosco. Por isso, a missão é exigente e obriga a uma transformação da Igreja”, aponta.
Neste encontro, também foi referido o exemplo “notável” dado por muitos movimentos eclesiais que ao “saírem e irem ao encontro de outros” têm mostrado “um sinal importante para a evangelização”. No entanto, alerta frei José Nunes, pode haver “alguma desarticulação e até mau testemunho” quando essas estruturas “não estão em relação direta com as paróquias e a diocese”.
Refletir novas formas de ser IgrejaA segunda parte do simpósio, dedicado às dinâmicas de grupo, proporcionou uma partilha que os participantes consideraram enriquecedora e que destacou algumas ações que já foram feitas, em vários contextos, mas também muitas interrogações e sugestões que “necessitam de uma maior reflexão” e que não deixam de ser necessidades urgentes. Começando pelo acolhimento, foi dado a conhecer o caso de uma paróquia que criou “grupos específicos que procuram acompanhar quem entra pela primeira vez na igreja, não se limitando apenas a distribuir folhetos com informações mas a perguntar ‘como está?’ - procurando saber mais”. Também foi destacado o exemplo de outra paróquia que começou por fazer um “encontro intercomunitário”, permitindo às realidades eclesiais “partilharem experiências” e começarem a fazer um caminho mais “comunitário”.
Para além destes exemplos, levantaram-se outras interrogações. “O boletim paroquial é interessante e atrativo? O horário de abertura da igreja e do cartório ajusta-se às rotinas diárias das famílias? Se existe tanta riqueza em ações específicas como visitas a idosos, presos e doentes porque partilhamos pouco essa riqueza com os outros?”. A partir do Guião de Leitura #1 do Sínodo Diocesano 2016, alguns dos representantes apontaram ainda necessidade de um “testemunho de vida coerente com o que se anuncia” e reconheceram ainda que existem muitas paróquias “pouco coesas para a missão”. Novas “formas de envolver as famílias” na catequese dos seus filhos, “implicando mais os pais e afastando o habitual ‘modelo escolar’ tradicional” e apostar num “diálogo intergeracional” foram outras das propostas que foram partilhadas em plenário e que são, assim, as primeiras reflexões a ter em conta, após o primeiro trimestre de caminhada sinodal.
A síntese conclusiva da dinâmica de grupos, apresentada por frei José Nunes, reconheceu a necessidade de “uma Igreja mais missionária” e constatou que a “dinâmica sinodal”, na Diocese de Lisboa, está a provocar a criação de algumas estruturas “que mostram uma nova forma de ser Igreja”.
Patriarcado de Lisboa
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