O Papa agradece ao abade Bernado Gianni
(Vatican Media)
O Papa agradeceu ao abade Bernardo por ter falado da memória, “esta dimensão deuteronómica que esquecemos”, mas também da esperança, do trabalho e da paciência, indicando o caminho para o futuro.
Cidade do Vaticano
Antes de regressar ao Vaticano, o Papa Francisco agradeceu ao abade Bernardo Gianni por ter pregado o retiro quaresmal a ele e aos membros da Cúria Romana durante seis dias.
“Agora cabe a mim”, começou o Pontífice. “Gostaria de agradecer-lhe, irmão Bernardo, pela sua ajuda nestes dias. Impressionou-me o seu trabalho de nos fazer entrar, como fez o Verbo, no humano; e entender que Deus se faz sempre presente no humano, “indivisa et inconfusa”, deixando vestígios.
Guia turístico
O Papa agradeceu ao abade por ter falado da memória, “esta dimensão deuteronómica que esquecemos”, mas também da esperança, do trabalho e da paciência, indicando o caminho para o futuro.
E brincou quando, no início dos Exercícios, ficou “um pouco” desorientado com a leitura dos temas e mais parecia que a Cúria tivesse contratado um guia turístico que os levasse pelas ruas de Florença, entre os seus poetas.
Para Francisco, o abade foi corajoso como os padres conciliares que assinaram a Gaudium et Spes, “talvez o documento que mais teve resistência, inclusive hoje”.
“Eu agradeço-lhe muito, reze por nós que somos todos pecadores – todos, eh? – mas queremos ir em frente assim, servindo o Senhor. Obrigado e leve a minha e a nossa saudação aos monges”, finalizou o Papa.
Durante seis dias, o Pontífice os membros da Cúria Romana foram convidados a meditar sobre o tema “A cidade dos desejos ardentes: olhares e gestos pascais na vida do mundo”, com inúmeras referências de personalidades e poetas da cidade de Florença.
VN
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