RV) O Papa
Francisco deixou o Vaticano, na manhã deste domingo (01/10), para fazer
uma Visita Pastoral a duas cidades italianas: Cesena e Bolonha, no norte
da Itália.
A primeira etapa da sua breve visita em território italiano foi
Cesena, por ocasião dos 300 anos de nascimento do Papa Pio VI, natural
daquela cidade. A pequena cidade, que conta com 90 mil habitantes, deu à
Igreja e ao mundo, além do papa Pio VI também Pio VII.
O Santo Padre chegou a Cesena, de helicóptero, às 8 horas da manhã,
hora local. Seu primeiro encontro foi com os cidadãos da cidade na
chamada Praça do Povo.
Depois das saudações das autoridades civis e religiosas, o Papa
pronunciou o seu discurso à população, falando inicialmente sobre a
praça central da cidade, Praça do Povo, uma lugar de encontro público,
que emana uma mensagem: “trabalhar todos juntos para o bem comum e para
uma boa política”, sobre a qual Francisco disse:
“Uma política que saiba harmonizar as legítimas aspirações de cada um
e dos grupos, no interesse de todos os cidadãos. A política é um
serviço inestimável para o bem da colectividade; é uma nobre forma de
caridade”.
Por isso, o Santo Padre exortou a população de Cesena a descobrir o
valor essencial da convivência civil, suscitando iniciativas, entre as
quais as que visam o emprego. É preciso, concluiu Francisco, relançar os
direitos de uma boa política, ao serviço da colectividade, superando as
desigualdades e trabalhando para o bem das famílias e dos pobres.
Depois do encontro com a população de Cesena, o Papa transferiu-se
para a Catedral. No caminho, abençoou e inaugurou, junto com o Prefeito,
a placa dedicada ao Papa Pio VI.
Na Catedral de Cesena, depois de cumprimentar os enfermos presentes,
Francisco pronunciou o seu discurso ao numeroso clero da cidade,
consagrados, membros do Conselho das Pastorais e da Cúria, como também
representantes das paróquias.
O Bispo de Roma exprimiu a sua solidariedade pelo compromisso do
clero de evangelizar, “anunciando e testemunhando, com alegria, o
Evangelho”. Um compromisso que deve abranger aqueles que vivem à margem
da sociedade, que mais precisam da misericórdia de Deus, sobretudo os
jovens.
A este respeito, o Papa recordou a próxima Assembleia do Sínodo dos
Bispos, que abordará precisamente o tema: “Jovens apóstolos entre os
jovens”. Uma Igreja atenta aos jovens – afirmou – é uma Igreja
doméstica, que acompanha o trabalho das famílias “na educação à
afectividade e ao amor”. E o Papa concluiu:
“Trata-se de um trabalho que o Senhor nos pede, sobretudo no nosso
tempo, onde a crise e as dificuldades atingem de modo particular o
núcleo familiar e a sociedade. Por isso, Ele nos convida a sermos
testemunhas e mediadores entre as famílias e a juventude”.
Por fim, depois de ter saudado, abençoado e encorajado os sacerdotes,
os consagrados, os diáconos e os fiéis leigos, o Santo Padre deixou, de
helicóptero, a pequena cidade de Cesena e se transferiu para a grande
cidade de Bolonha, segunda etapa da sua Visita Apostólica em território
italiano.
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