Na terça feira passada tive
que fazer uma operação para remover uma pedra que estava onde não devia.
A operação correu até muito
bem, e depois de ter vindo para casa, no dia a seguir, pensei que tudo estava
passado, mas nessa noite e dia seguintes, as dores foram-me “desiludindo” da
esperança que tinha de que tudo passasse sem grande dor ou incómodo.
Lá fui e vou rezando,
oferecendo as dores por aqueles que com certeza têm problemas e dores muito
maiores do que as minhas, e reflectindo em toda a situação.
Costumamos dizer, quando temos
problemas e provações na nossa vida, que são pedras no caminho que precisamos
remover e ultrapassar, para podermos viver a vida em plenitude que Deus nos dá.
Na pedra que tirei na terça
feira foi preciso um médico e bastante mais pessoas, num processo que envolve
sempre algum risco e sobretudo muito incómodo.
Nas “pedras da vida” temos
também um “Médico” para nos ajudar a removê-las, bastando para tal, aceitarmos
o seu amor e a sua vontade, embora muitas vezes não entendamos o porquê de tais
“pedras da vida”, a não ser quando somos nós mesmos que as provocamos.
Também por vezes, a remoção
dessas “pedras da vida”, se torna dolorosa, não na dor física, mas na dor
psíquica/espiritual, e é preciso algum tempo para que tais “pedras da vida”
saíam por fim da nossa vida.
Mas nesta “cura” das “pedras
da vida” temos a certeza de que o “Médico” está sempre connosco, e mais do que
nos operar e medicar, nos toma pela mão e nos enche de amor e da certeza que no
fim, tudo acabará num bem, porque a “cura” de Deus é sempre o bem, seja em que
circunstâncias for.
E na “cura” das “pedras da
vida”, quando nos entregamos a Deus, sabemos sempre que não é necessária uma
segunda opinião, porque a Deus nada é impossível.
Por isso, glória ao Senhor,
agora e sempre e em tudo!
Marinha Grande, 27 de Outubro
de 2017
Joaquim Mexia Alves
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