A iniciativa está marcada para 4 de Novembro em Lisboa, Porto e Aveiro.
Em declarações à Renascença, D. Manuel Clemente diz que os cristãos têm
obrigação de participar, porque só podem estar ao lado da defesa da
vida. E este, sublinha, é o momento oportuno para o mostrarem.
O Cardeal Patriarca de Lisboa, e presidente da Conferência Episcopal
Portuguesa, considera muito importante os cristãos participarem na
próxima Caminhada pela Vida, marcada para sábado. Ouvido pela
Renascença, diz mesmo que “não poderá ser de outra forma” porque, “sendo
cristãos, só podem estar deste lado, que é o lado onde está Jesus
Cristo. Em qualquer página do Evangelho nós reparamos que onde Ele
chega, chega a vida. Mesmo quando havia morte, e sobretudo para prevenir
situações negativas, que não deixam as pessoas viver”. “O lugar dos
cristãos é o lugar de Cristo, é o lugar da vida, na sua integralidade”,
diz ainda D. Manuel Clemente, que acrescenta: “Nós acreditamos que Deus
se fez um de nós no caminho de Jesus Cristo e da sua vida humana, também
desde a concepção à morte, que no caso dele não foi natural, foi
infligida, mas ressuscitada, e está connosco para nos impelir no sentido
da vida. Por isso, para qualquer cristão, isto é obrigação e devoção”.
Lembrando que esta “não é uma Caminhada confessional”, o Cardeal Patriarca felicita os promotores da iniciativa, que considera muito oportuna, porque o actual momento exige cristãos comprometidos. “Para nós é urgente, na situação actual, e com os debates que se vão fazendo, nem sempre com a informação devida e com a consciência acrescida que merecem. Por isso, tudo o que vá nesse sentido é bom”, afirma ainda nestas declarações à Renascença.
Sobre o facto de a adesão a estas iniciativas nem sempre corresponder às expectativas, lembra que “há dois mil anos era Jesus e pouco mais, e nós estamos aqui com dois mil anos de garantia que este caminho acaba por ser o mais convincente”. Na segunda-feira, a Federação Portuguesa pela Vida divulgou o “apelo forte e comprometido” do Cardeal Patriarca a favor da Caminhada do próximo sábado. Na mensagem vídeo, posta a circular nas redes sociais e publicada também no site do Patriarcado de Lisboa, D. Manuel Clemente lembra “a vida é isso: um caminho da concepção à morte natural e tem de ser acompanhada em todas as suas etapas, mas acompanhada verdadeiramente pela convicção, pela acção e pela solidariedade de nós todos”.
O Patriarca sublinha ainda que este “não é um caminho que se faça sozinho, é um caminho que se faz com todas as pessoas que já estão aí diariamente na frente da luta pela vida, acompanhando as situações difíceis, prevenindo essas mesmas dificuldades, não deixando ninguém sozinho e sendo para toda a sociedade portuguesa um grande estímulo no caminho da vida”. E afirma o seu compromisso pessoal para “com esta luta, que é certamente o compromisso de muitos homens e mulheres de boa vontade”. A Caminhada pela Vida surgiu durante as campanhas para os referendos sobre o aborto, em 1998 e em 2007. Foi retomada em 2012 e desde aí que se tem realizado anualmente, à excepção de 2015. É uma iniciativa da Federação Portuguesa pela Vida, que quer desta forma alertar para a importância de se defender a vida humana em todas as suas fases. Este ano realiza-se numa altura em que está em debate a legalização da eutanásia, e vai decorrer pela primeira vez em três cidades – Porto, Aveiro e Lisboa.
Ao longo dos próximo dias serão divulgadas outras mensagens-vídeo de apelo à Caminhada, nomeadamente de médicos como António Gentil Martins, João Paulo Malta (obstetra), Luís Marques da Costa (director do serviço de oncologia do Hospital de Santa Maria) e Germano de Sousa (antigo bastonário da Ordem dos Médicos, e subscritor da carta em que vários ex-responsáveis desse organismo se manifestam contra a eutanásia).
Renascença
Lembrando que esta “não é uma Caminhada confessional”, o Cardeal Patriarca felicita os promotores da iniciativa, que considera muito oportuna, porque o actual momento exige cristãos comprometidos. “Para nós é urgente, na situação actual, e com os debates que se vão fazendo, nem sempre com a informação devida e com a consciência acrescida que merecem. Por isso, tudo o que vá nesse sentido é bom”, afirma ainda nestas declarações à Renascença.
Sobre o facto de a adesão a estas iniciativas nem sempre corresponder às expectativas, lembra que “há dois mil anos era Jesus e pouco mais, e nós estamos aqui com dois mil anos de garantia que este caminho acaba por ser o mais convincente”. Na segunda-feira, a Federação Portuguesa pela Vida divulgou o “apelo forte e comprometido” do Cardeal Patriarca a favor da Caminhada do próximo sábado. Na mensagem vídeo, posta a circular nas redes sociais e publicada também no site do Patriarcado de Lisboa, D. Manuel Clemente lembra “a vida é isso: um caminho da concepção à morte natural e tem de ser acompanhada em todas as suas etapas, mas acompanhada verdadeiramente pela convicção, pela acção e pela solidariedade de nós todos”.
O Patriarca sublinha ainda que este “não é um caminho que se faça sozinho, é um caminho que se faz com todas as pessoas que já estão aí diariamente na frente da luta pela vida, acompanhando as situações difíceis, prevenindo essas mesmas dificuldades, não deixando ninguém sozinho e sendo para toda a sociedade portuguesa um grande estímulo no caminho da vida”. E afirma o seu compromisso pessoal para “com esta luta, que é certamente o compromisso de muitos homens e mulheres de boa vontade”. A Caminhada pela Vida surgiu durante as campanhas para os referendos sobre o aborto, em 1998 e em 2007. Foi retomada em 2012 e desde aí que se tem realizado anualmente, à excepção de 2015. É uma iniciativa da Federação Portuguesa pela Vida, que quer desta forma alertar para a importância de se defender a vida humana em todas as suas fases. Este ano realiza-se numa altura em que está em debate a legalização da eutanásia, e vai decorrer pela primeira vez em três cidades – Porto, Aveiro e Lisboa.
Ao longo dos próximo dias serão divulgadas outras mensagens-vídeo de apelo à Caminhada, nomeadamente de médicos como António Gentil Martins, João Paulo Malta (obstetra), Luís Marques da Costa (director do serviço de oncologia do Hospital de Santa Maria) e Germano de Sousa (antigo bastonário da Ordem dos Médicos, e subscritor da carta em que vários ex-responsáveis desse organismo se manifestam contra a eutanásia).
Renascença
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