(RV) Neste sábado 2 de Setembro, o Papa Francisco
teve seis audiências sucessivas. Começou às 10 horas recebendo o Cardeal
Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos; depois foi a vez
do Embaixador da Itália junto da Santa Sé, com a esposa, em visita de
despedida; seguido, separadamente, de três Núncios Apostólicos, em Cuba,
Equador, e Japão. Finalmente, os membro da “Conselho dos Líderes Religiosos da Korea”, vindos a Roma em peregrinação inter-religiosa acompanhados pelo bispo Kim Hee-Jong.
Nas palavras que lhes dirigiu, o Papa Francisco evocou a sua viagem a
Seoul, em 2014, em que sublinhara que “a vida é um caminho, um caminho
longo, mas um caminho que não se pode percorre sozinhos. É preciso
fazê-lo com os irmãos na presença de Deus”.
Francisco indicou que sobretudo a partir do Concilio Vaticano II a
Igreja não se cansa de caminhar pelas sendas, nem sempre fáceis, do
dialogo e de promover o diálogo entre sequazes doutras religiões,
exortando os seus filhos a reconhecerem os valores espirituais, morais e
socioculturais que encontram nessas outras religiões. O diálogo
inter-religioso feito de encontros, contactos e colaborações é, por
conseguinte, uma tarefa preciosa e agradável a Deus, um desafio
orientado para o bem comum e a paz.
Mas para que o diálogo seja frutuoso – disse o Papa – deve ser aberto
e respeitoso ao mesmo tempo. O mundo nos exorta a colaborarmos entre
nós e com todos e nos pede respostas e empenhos partilhados na defesa da
vida, no combate à fome e à pobreza, na recusa da violência, a
corrupção, a injustiça, e assim por diante.
Temos, portanto, disse-lhes o Papa um caminho muito longo a percorrer
com humildade e constância para semear esperança e ajudar o homem a ser
mais humano.
Este encontro nos confirma nesta caminhada – rematou Francisco –
agradecendo a Deus pelo dom de ter podido visitar a Coreia do Sul e de
conservar belas recordações dessa visita.
(DA)
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