15 novembro, 2016

Jubileu: fechadas as portas santas nas igrejas do mundo



(RV) Estamos a avançar a passos largos para a conclusão oficial do Jubileu da Misericórdia. No próximo domingo dia 20 de novembro terá lugar no Vaticano o encerramento da Porta Santa na Basílica de S. Pedro.

Neste domingo dia 13 de novembro foram as igrejas do mundo as primeiras a fecharem as portas da Misericórdia. Destaque para a Porta Santa de Bangui, na República Centro Africana, que foi a primeira a ser aberta pelo Papa Francisco no ano passado em novembro de 2015.

De registar as palavras de D. Dieudonné Nzapalainga, arcebispo de Bangui e Presidente da Conferência Episcopal da República Centro Africana que, apesar do encerramento oficial, sublinhou que na Catedral a porta permanecerá aberta para significar que todos os dias são “tempo de misericórdia”: “Que o fruto deste Ano Santo seja o fim da guerra” – disse D. Dieudonné, que apelou para a paz na África Central e pediu uma especial atenção “para os deslocados” da guerra.

Recordemos que o arcebispo de Bangui estará no Vaticano esta semana para receber no próximo sábado dia 19 de novembro, das mãos do Papa Francisco, o barrete cardinalício no Consistório convocado pelo Santo Padre.

Entretanto, em Roma foram também encerradas no passado domingo, dia 13, as portas santas das Basílicas de Santa Maria Maior, S. João de Latrão e S. Paulo fora de Muros. O Cardeal Vigário Agostino Vallini presidiu à celebração na Basílica de S. João de Latrão e afirmou na sua homilia que “o destino final do mundo não está nas mãos dos homens, mas na misericórdia de Deus”. O purpurado sublinhou que a “misericórdia não é um sinal de fraqueza”, mas a “irradiação poderosa da omnipotência amorosa do Pai”.

Na Basílica de Santa Maria Maior foi o Cardeal Santos Abril y Castello a presidir à celebração tendo afirmado que “a Porta Santa simboliza Jesus” e salientou que no caminho rumo à santidade precisamos da “mão materna de Maria” que nos indica o caminho para Cristo.

Neste domingo, dia 13, o Papa Francisco recordou no Angelus o encerramento das portas santas nas catedrais e santuários do mundo e declarou que o Ano Santo solicita-nos a termos o “olhar fixo no cumprimento do Reino de Deus” e a “construir o futuro sobre esta terra, trabalhando para evangelizar o presente”.

(RS)

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