(RV) Jubileu da Misericórdia está a chegar ao fim: foi um Ano Santo cheio de
acontecimentos e com audiências especiais do Papa Francisco com os
peregrinos: as audiências jubilares. Recordamos aqui e agora alguns
desses momentos vividos na Praça de S. Pedro.
Misericórdia e missão
Foi no sábado, dia 30 de janeiro que decorreu a primeira audiência
jubilar neste Ano da Misericórdia. Na sua catequese o Santo Padre falou
sobre misericórdia e missão e afirmou que todo o cristão deve ser um
Cristóforo, ou seja, “um portador de Cristo” e, ao mesmo tempo, um
“missionário da misericórdia de Deus”.
Amar é serviço concreto, humilde e em silêncio
A 12 de março nova audiência jubilar: Francisco falou sobre o
lava-pés e afirmou que Jesus ao lavar os pés aos seus discípulos revelou
o modo como Deus age connosco e, ao mesmo tempo, dá-nos o exemplo do
seu “novo mandamento”, para nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou
– afirmou o Papa.
Não só dar esmola mas encontrar o necessitado
A 9 de abril o Papa Francisco falou sobre misericórdia e esmola. O
Santo Padre começou por recordar que a esmola deriva do termo grego que
significa, precisamente, misericórdia. E, como a misericórdia chega até
nós por “mil estradas, também de inúmeros modos a nossa esmola pode
beneficiar o necessitado” – afirmou.
Na verdade – continuou o Papa – “não é a aparência que conta, mas a
capacidade de parar e fixar, olhos nos olhos, a pessoa que pede ajuda”.
Misericórdia com atitudes de piedade
No sábado, dia 14 de maio, o Papa Francisco na audiência jubilar
exortou os cristãos a cultivarem atitudes de piedade rejeitando a
indiferença pelos outros.
“Também nós somos chamados a cultivar em nós atitudes de piedade
diante de tantas situações da vida, repelindo de nós a indiferença que
impede de reconhecer as exigências dos irmãos que nos circundam e
livrando-nos da escravidão do bem-estar material.”
A última audiência jubilar antes da pausa de verão teve lugar no dia
30 de Junho. Na sua catequese Francisco falou sobre as obras de
misericórdia. Partindo do capítulo 25 do Evangelho de S. Mateus,
Francisco disse que neste Ano Santo da Misericórdia devemos perguntar se
para nós misericórdia é uma palavra abstrata ou um estilo de vida.
Segundo o Santo Padre as obras de misericórdia são acima de tudo o
testemunho concreto de quem se sabe objeto do amor misericordioso de
Deus. E Francisco foi claro e parafraseou o apóstolo S. Tiago: “a
misericórdia sem obras está morta em si mesma”.
A Porta Santa da Misericórdia, na Basílica de S. Pedro, será
encerrada no próximo domingo dia 20 de novembro na Solenidade de Cristo
Rei e Senhor do Universo.
(RS)
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