(RV) Domingo,
6 de novembro, Jubileu dos Reclusos neste Ano Santo da Misericórdia: o
Papa Francisco presidiu à Missa na Basílica de S. Pedro na presença de
reclusos de 12 países: Inglaterra, Itália, Letónia, Madagáscar, Malásia,
México, Holanda, Espanha, Estados Unidos, África do Sul, Suécia e
Portugal.
Nesta celebração duas particularidades: a presença de um crucifixo em
madeira do século XIV, restaurado recentemente, e também uma imagem de
Nossa Senhora das Mercês, Protetora dos prisioneiros.
Na comoção que percorreu os corações dos fiéis na basílica estavam
presentes familiares dos reclusos, voluntários, capelães e agentes da
polícia penitenciária.
Francisco logo no início da sua homilia recordou que o Jubileu trás
consigo o anúncio da libertação e a esperança é um dom de Deus. “Onde
houver uma pessoa que errou ali deve estar mais presente a misericórdia
do Pai, para suscitar arrependimento, perdão, reconciliação e paz” –
disse o Papa que observou que “a respiração da esperança” não pode ser
“sufocada por nada nem ninguém”.
A esperança não se tira, assim, a ninguém – lembrou o Santo Padre –
porque indica o caminho “para o futuro”. Na sua homilia Francisco
considerou que existe pouca confiança na reabilitação e na reinserção na
sociedade”.
O Papa sublinhou que é importante não ficarmos fechados nos nossos
preconceitos ou “nos ídolos de um falso bem-estar” que podem
transformar-se nas paredes da “cela do individualismo”.
“Deus é maior que o nosso coração” e devemos “confiar na sua misericórdia” – disse Francisco no final da sua homilia.
De registar que antes desta Eucaristia foram vividos momentos intensos na basílica com testemunhos de vida e oração.
De Portugal para o Jubileu dos Reclusos, segundo informa a Agência
Ecclesia, está presente em Roma uma delegação com cerca de 80 pessoas
acompanhada por D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa e membro da
Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
(RS)
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