Visita ao Cemitério da Igreja do Santo Rosário
(Servizio Fotografico "Osservatore Romano" @L'Osservatore Romano)
No dia da celebração de todos os fiéis defuntos, novo tuíte do Papa: “Jesus tirou da morte a última palavra: quem crê n’Ele será transfigurado pelo amor misericordioso do Pai para uma vida eterna e abençoada”
Cidade do Vaticano
“A fé que professamos na ressurreição leva-nos a sermos homens de esperança e não de desespero, homens da vida e não da morte, porque nos consola a promessa da vida eterna radicada na união a Cristo ressuscitado”. Em várias ocasiões o Papa Francisco pronunciou-se sobre a celebração dos fiéis defuntos, recordando que Jesus “com o seu amor, despedaçou o jugo da morte e abriu-nos as portas da vida”. Na Missa de sufrágio dos Cardeais e Bispos de 3 de novembro de 2017, esclareceu que “a morte torna definitiva a ‘encruzilhada’ que já aqui, neste mundo, está diante de nós: o caminho da vida com Deus, ou o caminho da morte, longe d’Ele”.
A esperança que não desilude
O Dia de Finados segue a Solenidade de Todos os Santos, justamente
porque estas duas celebrações “são muito ligadas entre elas”. Por um
lado, como recordou o Papa durante o Angelus de 2 de novembro de 2014,
“a Igreja, peregrina na história, alegra-se pela intercessão dos Santos e
dos Beatos que a corroboram na missão de anunciar o Evangelho; por
outro, como Jesus, ela partilha o pranto de quantos sofrem a
separação das pessoas amadas”, e como Jesus e graças a Ele, “faz ressoar
a ação de graças ao Pai que nos libertou do domínio do pecado e da
morte”.
Neste dia muitas pessoas vão ao cemitério, o “lugar de repouso” para
recordar os entes queridos, mas a Igreja convida a “recordar todos,
inclusive aqueles dos quais ninguém se lembra”: como “as vítimas das
guerras e das violências”, as “crianças do mundo esmagadas pela fome e
pela miséria”, “os anónimos que descansam no ossário comum”.
O fruto da guerra é a morte
Às muitas vítimas de inúteis conflitos, o Papa Francisco dedicou o seu
pensamento em 2 de novembro de 2017, durante a Missa Celebrada no
Cemitério Americano de Nettuno:
A tristeza amalgama-se com a esperança
A comemoração de finados tem também um significado duplo: por um
lado, “um sentido de tristeza” mas por outro também “um sentido de
esperança” representado pelas flores que são levadas aos túmulos. Um
gesto de aproximação e de amor: são palavras do Pontífice em 2 de
novembro de 2016 durante a Missa celebrada no Cemitério Prima Porta de
Roma.
Todos nós faremos este caminho. Mais cedo ou mais tarde, mas todos.
Com dor, mais ou menos dor, mas todos. No entanto, com a flor da
esperança, com aquele fio forte que está ancorado no além. Eis a âncora
que não desengana: a esperança da ressurreição. E quem percorreu
primeiro este caminho foi Jesus. Nós trilhamos o caminho que Ele já
percorreu.
VN
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