Papa Francisco durante audiência à Fundação Maronita e Autoridades do Líbano
(Vatican Media)
O Papa Francisco
recebeu os membros da "Fundação Maronita" e Autoridades do Líbano" após
ter recebido os bispos do País dos Cedros e da diáspora maronita, nestes
dias na sua quinquenal em visita "ad Limina Apostolorum".
Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano
Gostaria de dizer um obrigado à comunidade libanesa por tudo aquilo
que faz no Líbano: disse o Papa Francisco na manhã desta terça-feira
(20/11) na Sala Clementina, do Vaticano, aos membros da “Fundação
Maronita” e Autoridades do Líbano, logo após ter recebido os 35 bispos
da Igreja Patriarcal de Antioquia dos Maronitas – ao serviço da
comunidade libanesa, bem como dos muitos fiéis da diáspora –, que nestes
dias realizam em Roma a sua quinquenal visita “ad Limina Apostolorum”.
Equilíbrio criativo entre cristãos e muçulmanos
Falando espontaneamente, ou seja, sem um texto previamente preparado,
o Santo Padre expressou o seu agradecimento especificando, de modo
particular, por duas razões: “por manter o equilíbrio – este equilíbrio
criativo, forte como os cedros – entre cristãos e muçulmanos, sunitas e
xiitas”; “um equilíbrio de patriotas, de irmãos. Agradeço por tudo
isso”, reiterou o Pontífice.
Coração acolhedor para com os refugiados
E gostaria também de agradecer por outra coisa – acrescentou: pela
“pela vossa generosidade”, pelo “coração acolhedor para com os refugiados”,
disse Francisco evidenciando tratar-se de mais de um milhão de
refugiados no País dos Cedros. Vale ainda ressaltar que o Líbano tem menos de
quatro milhões e meio de habitantes.
“Obrigado, muito obrigado!”, prosseguiu ainda o Papa antes de
conceder a sua Bênção apostólica aos presentes, aos seus familiares e
filhos, à Pátria libanesa e aos refugiados.
VN
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