04 janeiro, 2018

Igreja na Nicarágua: combater violência contra a mulher

 
Manifestação contra violência às mulheres  (AFP or licensors)
 
 
Arcebispo de Manágua pediu um maior compromisso das instituições no combate à violência contra a mulher
 
Cidade do Vaticano

A Igreja Católica na Nicarágua fez um apelo em prol de maiores esforços contra o assassinato de mulheres no país.

O Arcebispo de Manágua, Cardeal Leopoldo José Brenes Solórzano, durante a missa tradicional de início do ano, pediu aos milhares de católicos que participaram da celebração eucarística, para que em 2018, seja feito mais em defesa da vida. 

“Desejo que nenhuma mulher seja abusada, espancada ou assassinada pelo seu parceiro ou qualquer outra pessoa”, disse o purpurado na homilia, segundo o jornal da Santa Sé, L'Osservatore Romano. 

Em 2017, cinquenta e uma mulheres foram assassinadas na Nicarágua. E no início deste ano, uma outra foi assassinada em San José de Bocay.

“Que este ano, trabalhemos mais para que as mulheres sejam respeitadas”, sublinhou Dom Brenes Solórzano, convidando as mulheres a ficarem atentas ao escolherem um companheiro e a não dar uma segunda chance a homens violentos. 

“Se um homem é ofensivo, bate-lhe ou é ciumento, deve deixá-lo”, disse o purpurado. 

“Existem casos em que a Polícia prende o homem e mais tarde a mulher pede para soltá-lo. Uma mulher deve estar consciente de que se o marido é violento deve ser punido”, sublinhou. 

O cardeal pediu um maior compromisso das instituições no combate à violência contra a mulher.

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