Papa na janela do apartamento pontifício |
Na Solenidade da Santa Mãe de Deus, o
Papa Francisco reiterou O seu desejo de ser "voz destes nossos irmãos e
irmãs que invocam para o seu futuro um horizonte de paz": os migrantes e
refugiados a quem é dedicada a mensagem deste 51° Dia Mundial da Paz.
Cidade do Vaticano
Maria, como mãe, "coloca-se entre seu Filho Jesus e os homens na
realidade das suas privações, na realidade de suas indigências e
sofrimentos. Maria intercede, consciente de que enquanto mãe pode,
aliás, deve apresentar ao Filho as necessidades dos homens,
especialmente os mais fracos e em dificuldades.".
O Papa Francisco destacou na sua reflexão no Angelus deste 1°
dia de 2018, que a paz é um direito de todos e que a exemplo de antigos
monges russos, devemos colcar-nos sob a proteção de Maria, nos momentos
de tribulações.
Na primeira página do calendário do novo ano que o Senhor nos
concede, a Igreja coloca como uma estupenda miniatura, a solenidade
litúrgica de Maria Santíssima Mãe de Deus.
Neste primeiro dia do ano solar, fixemos nela o olhar, para retomar
sob sua materna proteção, a longa jornada ao longo dos caminhos do
tempo.
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O Evangelho de hoje (cfr 2,16-21) reconduz-nos à mangedoura de Belém.
Os pastores chegam apressados e encontram Maria, José e a criança; e
referem o anúncio que lhes foi dado pelos anjos, isto é, que o recém nascido é
o Salvador.
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Todos ficam maravilhados, enquanto “Maria, guardava todos esses factos e meditava sobre eles no seu coração”.
Ver também:
A Virgem faz-nos entender como deve ser acolhido o evento do Natal:
não superficialmente, mas no coração. Indica-nos o verdadeiro modo de
receber o dom de Deus: conservá-lo no coração e meditá-lo. É um convite
dirigido a cada um de nós para rezar contemplando e saboreando este dom
que é o próprio Jesus.
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É por meio de Maria que o Filho de Deus assume a sua corporeidade.
Mas a maternidade de Maria não se limita a isto: graças à sua fé, ela é
também a primeira discípula de Jesus e isto “dilata” a sua maternidade.
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Será a fé de Maria a provocar em Caná o primeiro “sinal” milagroso, que contribui para suscitar a fé dos discípulos.
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Com a mesma fé, Maria está presente aos pés da cruz e recebe como filho o apóstolo João;
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E por fim, após a ressurreição, torna-se mãe orante da Igreja sobre a
qual desce com poder o Espírito Santo, no dia de Pentecostes.
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Como mãe, Maria exerce uma função muito especial: coloca-se entre o seu
Filho Jesus e os homens, na realidade das suas privações, na realidade
de suas indigências e sofrimentos. Maria intercede, consciente de que
enquanto mãe pode, aliás, deve apresentar ao Filho as necessidades dos
homens, especialmente os mais fracos e em dificuldades.
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E precisamente a estas pessoas é dedicado o tema do Dia Mundial da
Paz que hoje celebramos: “Migrantes e refugiados: homens e mulheres em
busca de paz”. Este é o tema deste dia.
VATICAN NEWS
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