03 janeiro, 2018

A paz tem de ser exercida em relação aos migrantes e refugiados

 
Migrantes na fronteira com o Líbano reunidos para repatriação  (AFP or licensors)  
 
 
O apelo do Cardeal Patriarca de Lisboa
 
Domingos Pinto – Lisboa

O apelo foi lançado pelo Cardeal Patriarca de Lisboa na Missa de Ano Novo que assinalou o 51º Dia Mundial da Paz.

Uma eucaristia na igreja paroquial da Benedita, (Alcobaça), do Patriarcado de Lisboa, onde D.  Manuel Clemente apresentou a mensagem do Papa Francisco para esta Jornada, centrada no tema “Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de paz”.

Na sua homilia, o Cardeal Patriarca disse que:
“ A paz tem de ser exercitada em relação a quem chega de fora por razões de pura sobrevivência, transformando a sociedade numa grande família ”
“Alargando as nossas famílias a esta grande família em que a sociedade se deve tornar para os de cá e para os que nos procuram, nós recebemos a paz, oferecemos a paz e crescemos na paz”, disse D. Manuel Clemente que lembrou os 250 milhões de migrantes, efetivamente “uma multidão”, “mal recebidos, mal acolhidos, mal acompanhados”.“Temos de ser os primeiros agentes e colaboradores desta pacificação e também com as etapas com que o próprio Deus a exerceu no mundo: fazendo-se um de nós, em Jesus Cristo, crescendo numa família, alargando-se nesta família a que todos pertencemos, os batizados”, frisou D. Manuel Clemente.

Para o Cardeal Patriarca de Lisboa, “um acolhimento reforçado dos emigrantes e refugiados” é fundamento da paz em todas as sociedades.

De Lisboa, o nosso correspondente Domingos Pinto.

VATICAN NEWS

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