(RV) Depois
da oração mariana do Angelus, neste domingo, o Papa Francisco recordou o
triste atentado terrorista de anteontem, sexta-feira, numa mesquita do
Sinai, em que 305 pessoas (das quais 27 crianças) foram mortas e 128
ficaram feridas:
“Provocou-nos uma grande dor, ontem, a notícia do massacre
acontecido numa mesquita no norte do Sinai, no Egipto. Continuo a rezar
pelas numerosas vítimas, pelos feridos e por toda aquela comunidade, tão
duramente atingida. Deus nos livre destas tragédias e sustenha os
esforços de todos aqueles que agem a favor da paz, a concórdia e a
convivência. As pessoas estavam naquele momento a rezar. Nós também
rezemos, em silêncio, por elas”.
Beatificação de Madre Catalina
Seguiu um bom momento de silêncio, após o qual o Papa chamou a
atenção para a beatificação, ontem sábado, em Córdoba, na Argentina, de “Madre Catalina de Maria Rodriguez,
fundadora da Congregação das Hermanas Esclavas del Corazón de Jesus,
primeiro Instituto religiosos feminino de vida apostólica na Argentina.
Catalina viveu no século XIX. Antes era casada, mas depois de ficar
viúva consagrou-se a Deus e se dedicou ao cuidado espiritual e material
das mulheres mais pobres e vulneráveis.
"Louvemos o Senhor por esta “mulher apaixonada do Coração de Jesus e da humanidade”
Ucrânia
Ao saudar diversos grupos de peregrinos italianos e de outros países
na Praça, o Papa dirigiu uma saudação particular à “comunidade da
Ucrânia que recorda hoje a tragédia do Holodomor, a morte de fome provocada pelo regime estalinista com milhões de vítimas. Rezo pela Ucrânia, a fim de que a força da fé possa contribuir a sara as feridas do passado e a promover, hoje, caminhos de paz.”
Viagem ao Myanmar e Bangladesh
Não faltou uma palavra de afecto em relação à Associação italiana dos
acompanhadores aos Santuários marianos do mundo, após a qual o Papa
terminou pedindo orações para a viagem que hoje inicia à Ásia:
“Esta noite inicio a Viagem apostólica ao Myanmar e ao
Bangladesh. Peço-vos que me acompanheis com a oração a fim de que a
minha presença seja para aquelas populações, um sinal de proximidade e
esperança.”
(DA)
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