(RV) Depois
da Missa presidida por Francisco no altar papal, Missa em que
participaram muitos pobres, o Papa apareceu ao meio dia à janela do
Palácio Apostólico para a oração do Angelus. Deteve-se primeiramente
sobre o Evangelho deste domingo, explicando-o com palavras simples aos
fieis reunidos na Praça de São Pedro. Disse que a atitude do servo que
enterrou o talento recebido, agiu com medo, mas o medo bloqueia e não leva a nada de construtivo, pois que paralisa, autodestrói.
E convidou a reflectir sobre a nossa ideia de Deus, recordando que não é
um patrão severo e intolerante, mas um Pai cheio de bondade,
misericordioso, amorável. Devemos, portanto ter confiança n’Ele. E’
sempre terno especialmente com os pequenos, como aliás, recordamos neste
Dia Mundial do Pobre.
Por isso a parábola dos talentos encoraja-nos a empreender caminhos
novos e não a enterrar os talentos, assim seremos uteis aos outros e no
fim dos tempos seremos convidados por Deus a tomar parte na Sua
alegria.
Seguiu-se a oração do Angelus, após a qual Francisco recordou que
ontem em Detroit nos Estados Unidos foi proclamado Bem-aventurado Francesco Solano,
sacerdote dos Frades Menores Capuchinhos. Humilde e fiel discípulo de
Cristo, se distinguiu por um incansável serviço aos pobres. O seu
testemunho ajude os sacerdotes, religiosos e leigos a viver com alegria a
ligação entre anuncio do Evangelho e o amor aos pobres.
É isto que quisemos recordar na hodierna Jornada Mundial dos Pobres,
que em Roma e nas dioceses do mundo se exprime através de tantas
iniciativas de oração e de partilha. Desejo - afirmou o Papa - que os pobres estejam no centro das nossas comunidades não só em momentos como este, mas sempre;
porque eles são o coração do Evangelho, neles encontramos Jesus que nos
fala e nos interpela através dos seus sofrimentos e necessidades.
O Papa recordou, de modo particular, as populações que vivem uma dolorosa pobreza devido a guerras e conflitos. E renovou à comunidade internacional um premente apelo a fazer todo o possível para favorecer a paz, de modo particular no Médio Oriente. E dirigiu um pensamento particular ao “caro povo do Líbano”
afirmando que reza pela estabilidade no País, a fim de que possa
continuar a ser uma “mensagem” de respeito e convivência para toda a
região e para o mundo inteiro.
Francisco disse também que “reza pelos homens da tripulação do submarino militar argentino do qual não se têm notícias”.
E não passou desapercebido ao Papa, o Dia Mundial de Recordação das Vítimas de Acidentes rodoviários,
que ocorre por iniciativa da ONU. Francisco encorajou as instituições
públicas nas acções de prevenção e exortou os condutores à prudência e ao respeito das normas, como primeira forma de tutela de si mesmos e dos outros.
Por fim, saudou diversos grupos, famílias, paróquias e associações
italianas e de estrangeiros, como os peregrinos da Republica Dominicana;
os participantes eslovacos numa corrida de solidariedade em Roma, a
comunidade do Equador residente em Roma e que está a festejar neste
domingo Nossa Senhor do Quinche. De todos o Papa se despediu desejando
bom domingo, bom almoço e pedindo que rezemos por ele.
(DA)
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