(RV) Papa Francisco na tarde desta sexta-feira
(30/09) foi à igreja de São Simão Bar Sabbae de Tbilisi encontrar a
comunidade assírio-caldeia. Aqui o Papa elevou uma profunda oração de
paz para a Síria e o Iraque na presença do Patriarca caldeu Louis
Raphael I Sako.
Foi um encontro comovente. Esta é uma pequena comunidade de
imigrantes católicos, nascida depois de perseguições e violência
sofridas ao longo dos séculos. Os últimos refugiados são caldeus vindos
do Iraque e da Síria. Aqui eles encontraram uma Igreja pobre, mas que os
acolheu com generosidade. Sofreram muito, testemunharam com coragem a
sua fidelidade a Cristo e ao Papa. Durante o encontro de oração foram
cantados os antigos hinos dos mártires caldeus que têm a sua origem nos
primeiros séculos do cristianismo.
O Papa rezou pelas vítimas da injustiça e da opressão, invocou a libertação do ódio, do egoísmo e da cultura da morte:
Senhor Jesus, uni à vossa cruz os sofrimentos de tantas vítimas
inocentes: as crianças, os idosos, os cristãos perseguidos; envolvei com
a luz da Páscoa quem está ferido no seu íntimo: as pessoas abusadas,
privadas da liberdade e da dignidade; fazei experimentar a estabilidade
do vosso reino a quem vive na incerteza:
os exilados, os refugiados, quem perdeu o gosto pela vida.
Muito forte a invocação ao Senhor para que os povos em guerra encontrem novamente a paz:
“Imparino la via della riconciliazione, del dialogo e del perdono;
fa’ gustare la gioia della tua risurrezione ai popoli sfiniti dalle
bombe: solleva dalla devastazione l’Iraq e la Siria; riunisci sotto la
tua dolce regalità i tuoi figli dispersi: sostieni i cristiani della
diaspora e dona loro l’unità della fede e dell’amore”.
[Os povos em guerra] … que eles aprendam o caminho da reconciliação, do diálogo e do perdão;
fazei saborear a alegria da vossa ressurreição aos povos exaustos
pelas bombas: levantai da devastação o Iraque e a Síria; reuni sob a
vossa doce realeza os vossos filhos dispersos: sustentai os cristãos da
diáspora e dai-lhes a unidade da fé e do amor”.
No fim da oração, o Papa Francisco solta uma pomba branca, símbolo da
paz, para os aplausos e os gritos de alegria daqueles que puderam
encontra-lo.
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