24 setembro, 2016

Familiares de caboverdianos mortos em Nice na audiência com o Papa



(RV) Familiares de caboverdianos mortos no atentado de Nice estiveram na audiência com o Papa 

Joaquim Gomes Correia, caboverdiano da ilha de Santiago, e a sua esposa, natural da ilha de Guadalupe, nas Caraíbas, tomaram parte na manhã deste sábado na audiência que o Papa Francisco concedeu aos familiares das vítimas do atentado de Nice.

Joaquim e a esposa perderam os seus dois filhos – Ludivine Gomes de 25 anos e Ludovic Dylan – de 15 anos – no atentado do dia 14 de Julho em Nice.

Foi terrível, a vida tem sido dura, explica o Sr. Joaquim, satisfeito, porém, por poder vir a esse encontro com o Papa e sentir a sua ajuda, uma palavra de encorajamento para continuar a vida.

Católico, este pai de olhar, compreensivelmente, triste e vago, diz que perdoar, como sublinhou o Santo Padre no seu discurso, é difícil, porque na vida tudo tem um limite. Mas está em “observância” - remata.


Familiares de caboverdianos mortos no atentado de Nice estiveram na audiência com o Papa
Joaquim Gomes Correia, caboverdiano da ilha de Santiago, e a sua esposa, natural da ilha de Guadalupe, nas Caraíbas, tomaram parte na manhã deste sábado na audiência que o Papa Francisco concedeu aos familiares das vítimas do atentado de Nice.

Joaquim e a esposa perderam os seus dois filhos – Ludivine Gomes de 25 anos e Ludovic Dylan – de 15 anos – no atentado do dia 14 de Julho em Nice.

Foi terrível, a vida tem sido dura, explica o Sr. Joaquim, satisfeito, porém, por poder vir a esse encontro com o Papa e sentir a sua ajuda, uma palavra de encorajamento para continuar a vida.

Católico, este pai de olhar, compreensivelmente, triste e vago, diz que perdoar, como sublinhou o Santo Padre no seu discurso, é difícil, porque na vida tudo tem um limite. Mas está em “observância” - remata.


Já para Laurindo Alzinherina, de origem portuguesa e Vice-Presidente da Câmara de Nice, este encontro com o Santo Padre era muito importante para ajudar a ultrapassar aquele momento terrível. Sublinha a grande emoção do encontro e o carinho do Papa que se deteve um momento com cada um dos familiares.

A comunidade portuguesa em Nice não foi directamente afectada, mas o sofrimento foi para todos – refere o dirigiente, acrescentando que há, todavia, que aprender a viver e a mensagem de esperança que o Papa lhes transmitiu é uma ajuda nisso.


(DA)

Sem comentários:

Enviar um comentário