Duvidamos tantas vezes da
presença de Jesus Cristo, de Deus, nas nossas vidas.
Mas é curioso que quando nos
entregamos, (ou fazemos tudo para nos entregarmos), nas Suas mãos e à Sua
vontade, Ele irrompe nas nossas vidas, (sem pressões ou exigências), mas
levando-nos a perceber a Sua presença em todos os momentos das nossas vidas,
até mesmo naqueles em que nos escondemos ou afastamos dEle para fazermos a
nossa vontade.
Mas Ele não faz isso para nos
coibir de fazer a nossa vontade, mas para nos colocar perante as nossas
decisões, lembrando-nos de que, muito melhor do que nós, Ele sabe o que
precisamos e é bom para cada um de nós.
E é nesses momentos que, ou O
ouvimos e aceitamos, ou nos achamos capacitados para saber o que é melhor para
nós, e, fechando-nos à Sua presença, caminhamos sozinhos, sem deixarmos que o
Espírito Santo nos guie e ilumine o caminho.
Não precisamos, agora, de nos
debruçarmos sobre o que acontece quando achamos que a nossa vontade é mais “certa”
que a de Deus, mas será bem melhor percebermos como perdemos esses momentos em
que Ele se faz presença em nós, e nos fazemos indiferentes a Ele.
Acreditamos, batemos com a mão
no peito, rezamos e pedimos, mas quando Ele nos diz que não façamos aquele
caminho, não tomemos aquela decisão, não O ouvimos e colocamos em causa a Sua própria
existência.
Porque se acreditamos que Deus
existe e é Deus, como podemos nós pensar que sabemos melhor do que Ele, o que é
o melhor caminho para nós!
E depois dizemos admirados que
Ele não fala connosco, que não nos guia, que parece que desapareceu da nossa
vida e nos abandonou!
E a que propósito vem toda
esta reflexão?
É que há pouco, há minutos
atrás, estava para ali a dizer coisas entre conversas de família, e senti que Ele
me dizia: «Eu estou aqui!»
Realmente, Tu, Senhor, por vezes
tens uma maneira de Te fazer presente de tal modo, que só podemos dizer como a
Tua Mãe: «Faça-se em mim segundo a tua palavra!»
Marinha Grande, 2 de Abril de
2016
Joaquim Mexia Alves
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