(RV) 3
de abril, Domingo da Divina Misericórdia – na Missa na Praça de S.
Pedro o Papa Francisco afirmou, neste II Domingo da Páscoa, que o
Evangelho é o livro da Misericórdia de Deus, um livro aberto onde
podemos escrever com gestos concretos de amor e de misericórdia.
O Santo Padre falou da humanidade ferida que traz consigo as
cicatrizes e a dor da incerteza. Francisco recordou que “cada
enfermidade pode encontrar na Misericórdia de Deus um socorro eficaz”. A
ajuda da Misericórdia de Deus está no Evangelho, um livro aberto para
“ler e reler” com “gestos concretos” – disse o Papa:
“Nem tudo foi escrito, o Evangelho da misericórdia permanece um livro
aberto, onde continuar a escrever os sinais dos discípulos de Cristo,
gestos concretos de amor, que são o testemunho melhor da misericórdia.
Somos todos chamados a tornarmo-nos escritores vivos do Evangelho.”
Os gestos concretos de que fala Francisco devem ser “simples” e até
mesmo “invisíveis” – observou – para levarem a ternura e a consolação de
Deus.
O Santo Padre recordou que de um lado existe a atitude dos discípulos
no dia de Páscoa que têm medo e “fecham as portas de casa”. Por outro
lado há a missão de Jesus que os “envia no mundo a levar o anúncio do
perdão”.
Mas o caminho é só um – declarou o Papa: “sair de nós mesmos para testemunhar a força restauradora do amor que nos conquistou”.
É esta a paz que Cristo traz no dia de Páscoa – afirmou o Papa – a
paz que vem “do coração do Ressuscitado, a paz que venceu o pecado, a
morte e o medo”. (RS)
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