Pregação de Quaresma Capela Redemptoris Mater non Vaticano
(Vatican Media)
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O Papa Francisco e OS seus colaboradores da Cúria Romana participaram na manhã de sexta-feira (16/03) na quarta pregação de Quaresma feita pelo Fr. Raniero Cantalamessa, sob o tema: “A obediência a Deus na vida cristã”.
Cidade do Vaticano
O Papa Francisco e OS seus colaboradores da Cúria Romana participaram na manhã de sexta-feira (16/03) na quarta pregação de Quaresma feita pelo Fr. Raniero Cantalamessa, sob o tema: “A obediência a Deus na vida cristã”.
Cidade do Vaticano
Frei Cantalamessa inicia a sua meditação recordando que “Devemos ir à
descoberta da obediência ‘essencial’, a partir da qual surgem todas as
obediências particulares, inclusive aquela às autoridades civis”. De
facto, “há uma obediência que diz respeito a todos - superiores e
súbditos, religiosos e leigos - , que é a mais importante de todas, que
governa e vivifica todas as outras, e esta obediência não é a obediência
do homem ao homem, mas a obediência do homem a Deus”. A obediência a
Deus é o fio do alto: tudo é construído sobre ela, mas ela não pode ser
esquecida nem mesmo após a conclusão da construção”.
Em seguida fala sobre a obediência a Cristo, ao dizer que “é
relativamente simples descobrir a natureza e a origem da obediência
cristã: basta ver com base em qual concepção da obediência Jesus é
definido, pela Escritura, ‘o obediente’. A obediência recobre toda a
vida de Jesus. A grandeza da obediência de Jesus é medida objetivamente
"pelas coisas que sofreu" e subjetivamente pelo amor e pela liberdade
com que ele obedeceu”.
Frei Cantalamessa continua a falar sobre a obediência como graça, ou
seja, o batismo. Porque “pelo batismo, todos os cristãos são ‘votados’ à
obediência, fizeram, em certo sentido, ‘voto’. A redescoberta deste
dado comum, fundado no batismo, atende uma necessidade vital dos leigos
na Igreja.
Devemos recordar sempre – continua Cantalamessa – a obediência como um ‘dever’: a imitação de Cristo.
Jesus aceitou a obediência externa e sujeitou-se aos homens, mas, ao
fazê-lo assim, não negou, mas realizou a obediência ao Pai. Precisamente
isto, de facto, o Pai queria. Obedecer apenas quando o que o superior
diz corresponder exatamente às nossas idéias e às nossas escolhas, não é
obedecer a Deus, mas a nós mesmos; não é fazer a vontade de Deus, mas a
própria vontade.
Finaliza afirmando que a obediência é aberta a todos . A obediência a
Deus é a obediência que sempre podemos fazer. Quanto mais alguém
obedece, mais as ordens de Deus se multiplicam, porque ele sabe que este
é o dom mais lindo que pode fazer, aquele que fez ao seu amado Filho
Jesus. Qualquer coisa que eu decida fazer, regulando-me com os critérios
comuns de discernimento, será obediência a Deus. É desta forma que se
entregam as rédeas da vida a Deus!
(Tradução de Thácio Siqueira)
VATICAN NEWS
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