Papa reza o Angelus da janela do apartamento pontifício no Palácio Apostólico
(ANSA)
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Foi de encorajamento a mensagem do Papa Francisco no Angelus deste IV Domingo da Quaresma. Existem os nossos limites, fraquezas, pecados, mas Deus "é maior do que os limites e as fraquezas, os pecados. E tomemos o Senhor pela mão, olhemos para o Crucifixo e sigamos em frente".
Cidade do Vaticano
Foi de encorajamento a mensagem do Papa Francisco no Angelus deste IV Domingo da Quaresma. Existem os nossos limites, fraquezas, pecados, mas Deus "é maior do que os limites e as fraquezas, os pecados. E tomemos o Senhor pela mão, olhemos para o Crucifixo e sigamos em frente".
Cidade do Vaticano
Devemos reconhecer os nossos limites, fraquezas e pecados, mas não
para desesperar-nos, mas para oferecê-los ao Senhor, que nos cura.
Devemos segurá-lo pela mão e seguir em frente.
No Angelus deste IV Domingo da Quaresma, chamado de domingo da
alegria, o Papa deixou uma mensagem de encorajamento na sua reflexão,
inspirada no Evangelho de São João, proposto pela liturgia do dia.
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A alegria e a salvação – frisou – são o centro do anúncio cristão,
pois “quando a situação parece desesperadora” Deus as oferece ao homem,
pois não está separado dele, “mas entra na história da humanidade,
envolve-se na nossa vida, entra, para animá-la com a sua graça e
salvá-la”.
Neste sentido, devemos estar atentos para “escutar este anúncio,
rejeitando a tentação de considerar-nos seguros de nós mesmos, de querer
deixar de lado Deus, reivindicando uma absoluta liberdade d’Ele e da
sua Palavra”.
O Papa recorda-nos que é preciso ter coragem para “reconhecer-nos por
aquilo que somos”, frágeis, limitados. E quando nos deparamos com
os nossos pecados e fraquezas, “pode acontecer, sermos tomados pela
angústia, pela inquietação pelo amanhã, pelo medo da doença e da morte”:
“Isto explica porque muitas pessoas, procuram uma saída, enveredam
às vezes por perigosos atalhos, como por exemplo o túnel da droga ou o
das superstições ou de desastrosos rituais de magia”.
Nós devemos sim reconhecer os próprios limites e fragilidades – disse
o Papa - mas “não para nos desesperar, mas para oferecer ao Senhor e
Ele nos ajuda no caminho da cura, leva-nos pela mão, mas nunca nos deixa
sozinhos, nunca. Deus está connosco e por isto me alegro, nos alegramos
hoje: «Alegra-te Jerusalém – diz – porque Deus está connosco»”.
“Quando somos verdadeiros cristãos”, mesmo diante das tristezas
“existe aquela esperança que é uma pequena alegria que cresce e te dá
segurança”:
“Nós não nos devemos desencorajar ao vemos os nossos limites,
os nossos pecados, as nossas fraquezas: Deus está ali, Jesus está na
cruz para nos curar. Este é o amor de Deus. Olhar para o Crucifixo e
dizer dentro: «Deus me ama»”.
Deus “é maior do que as fraquezas, infidelidades e pecados. E tomemos
o Senhor pela mão, olhemos para o Crucifixo e sigamos em frente”.
Ao concluir, o Santo Padre invocou a proteção de Maria, Mãe da
Misericórdia, para que coloque no nosso coração “a certeza de que somos
amados por Deus. Que esteja próxima de nós nos momentos em que nos
sentimos sozinhos, quando somos tentados a render-mo-nos às dificuldades da
vida. Comunique-nos os sentimentos do seu Filho Jesus, para que o nosso
caminho quaresmal se torne experiência de perdão, de acolhimento e de
caridade”.
No final, ao saudar os grupos e peregrinos presentes na Praça São
Pedro, o Papa Francisco dirigiu-se à comunidade brasileira que vive em
Roma e que marcou presença no tradicional encontro dominical com
bandeiras do Brasil.
VATICAN MEWS
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