“A distância dos
familiares, dos amigos e do próprio país, o medo do contágio: todos
estes elementos são um peso difícil de carregar agora mais do que
nunca", diz o Papa Francisco em mensagem de encorajamento a marítimos e
pescadores.
Bianca Fraccalvieri - Cidade do Vaticano
O Papa Francisco enviou uma mensagem aos marítimos e pescadores, para expressar sua solidariedade neste período de pandemia.
Em vídeo, o Pontífice afirma que “são tempos difíceis para o mundo,
porque estamos lidando com os sofrimentos causados pelo coronavírus”.
Categoria exposta
O trabalho dos marítimos e pescadores, portanto, se tornou ainda mais
importante para garantir à “grande família humana” alimento e outros
gêneros de primeira necessidade.
“Por isto, nós lhes agradecemos, também porque vocês são uma categoria muito exposta.”
Medo do contágio
O Papa reconhece os muitos sacrifício que enfrentaram, e ainda
enfrentam, ficando longos períodos afastados a bordo de navios, sem
poder pisar na terra.
“A distância dos familiares, dos amigos e do próprio país, o medo do
contágio: todos estes elementos são um peso difícil de carregar agora
mais do que nunca.”
Francisco expressa então sua proximidade: “Saibam que não estão sozinhos e não são esquecidos. O seu trabalho, o mar, os mantêm distantes
com frequência, mas vós estais presentes nas minhas orações e nos meus
pensamentos, assim também como nos dos capelães e voluntários da
‘Stella Maris’”
Primeiros discípulos, pescadores como vós
Os primeiros discípulos de Jesus, recordou o Pontífice, eram todos pescadores, “como vós”.
Francisco concluiu confiando os marítimos e pescadores à Virgem
Maria, Estrela do Mar. “Eu também vos abençoo e rezo por vós. E vós,
por favor, não se esqueçam de rezar por mim. Obrigado!
As mercadorias viajam via mar
Com a sua profissão, os marítimos desempenham um papel significativo na
economia global, transportando 90% de todos os bens que são utilizados
na vida quotidiana.
Estima-se que no mundo existem aproximadamente 1 milhão e meio de
pessoas que sobrevivem a trabalhar no mar. De cada quatro, um é
filipino. Como os bengaleses, cingaleses e birmaneses desempenham os
trabalhos mais humildes nas embarcações: ajudantes de máquinas,
camareiros e cozinheiros. Já os oficiais tendem a ser sobretudo de
países do leste europeu: polacos, romenos, russos. Os sul-americanos
também estão no mar, mas trabalham mais em navios cruzeiros.
VN
Sem comentários:
Enviar um comentário