25 junho, 2020

#Ordenações - Tomás Castel-Branco “Disponível para os jovens e para levar Jesus a todos”



A família foi, para Tomás, o “meio” para começar a “ver Deus presente” na sua vida. “Cresci numa família católica que, desde pequeno, me ensinou a rezar”, começa por referir, ao Jornal VOZ DA VERDADE. Nos Salesianos de Lisboa, começou a procurar formas de estar disponível para os outros. “Comecei a ter amigos que me despertavam para a importância de me dispor ao serviço dos outros, fosse através de voluntariado, fosse através de atividades organizadas pelo colégio. Por altura do 11.º ano, fui convidado por uma amiga para entrar nas Equipas de Jovens de Nossa Senhora (EJNS). Isso também foi muito importante para a minha vocação, porque foi quando comecei a ter uma vida de oração mais regular e comecei a perceber quão essencial era ter uma amizade diária com Jesus”, aponta.

Tomás Castel-Branco tem dois irmãos e foi um deles que entrou, ao mesmo tempo, para as EJNS e, mais tarde, lhe apresentou o padre Hugo Santos, vigário paroquial de São Nicolau. “Comecei a ter direção espiritual com o padre Hugo, a acolitar e a confessar-me mais regularmente. Foi neste contexto que surgiu a vocação”, realça, sublinhando que prosseguiu os estudos em Sistemas e Tecnologias de Informação, na Universidade Nova. “Comecei a questionar o que Deus queria de mim. Neste tempo, também foi importante o testemunho feliz dos padres com quem contactava”, afirma. A meio do curso, teve um primeiro impulso para ir para o seminário. Foi “numa Semana de Verão”, em que “disse que iria entrar no seminário”, mas não concretizou. “No dia seguinte, o Evangelho da Missa era: ‘Quem não deixar casa, mãe... tudo por Mim, não é digno de Mim’”, recorda. A leitura foi germinando e, depois de completar o curso, em 2013, entra no seminário. Para a família e amigos, “foi uma grande alegria verem que eu procurava entregar a minha vida a Deus”.

A caminhada no Seminário de Caparide e, depois, no Seminário dos Olivais, “trouxe muitas novidades boas” à vida de Tomás. “Foi muito importante para olhar para a minha vida e perceber como Deus me foi chamando. Foi também bom descobrir a vida comunitária como uma realidade nova e perceber que são mais importantes os ritmos da Igreja e não os meus”, observa.

Nos últimos anos de seminário, em trabalho pastoral na Paróquia de Loures e, nos últimos dois anos e alguns meses como diácono na Paróquia do Parque das Nações, Tomás Castel-Branco realça a importância destas experiências para ir conhecendo “a realidade da Igreja de Lisboa”. “Foi muito importante ver que Deus me enviava a tantos grupos como seu instrumento. Foi um tempo muito rico”, refere. Neste contexto de preparação da Jornada Mundial da Juventude, Tomás deseja ser também um sacerdote “disponível para os jovens e para ajudar a levar Jesus a todos”. 

Tomás Castel-Branco, 28 anos
Paróquia de São Nicolau

  • As ordenações presbiterais vão decorrer no próximo Domingo, às 16h00, no Mosteiro dos Jerónimos e terão um número limitado de participantes, devido à pandemia. Pode acompanhar a celebração, em direto, pelo site e redes sociais do Patriarcado de Lisboa.

Patriarcado de Lisboa

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