Tomás Castel-Branco tem dois irmãos e foi um deles que entrou, ao mesmo tempo, para as EJNS e, mais tarde, lhe apresentou o padre Hugo Santos, vigário paroquial de São Nicolau. “Comecei a ter direção espiritual com o padre Hugo, a acolitar e a confessar-me mais regularmente. Foi neste contexto que surgiu a vocação”, realça, sublinhando que prosseguiu os estudos em Sistemas e Tecnologias de Informação, na Universidade Nova. “Comecei a questionar o que Deus queria de mim. Neste tempo, também foi importante o testemunho feliz dos padres com quem contactava”, afirma. A meio do curso, teve um primeiro impulso para ir para o seminário. Foi “numa Semana de Verão”, em que “disse que iria entrar no seminário”, mas não concretizou. “No dia seguinte, o Evangelho da Missa era: ‘Quem não deixar casa, mãe... tudo por Mim, não é digno de Mim’”, recorda. A leitura foi germinando e, depois de completar o curso, em 2013, entra no seminário. Para a família e amigos, “foi uma grande alegria verem que eu procurava entregar a minha vida a Deus”.
A caminhada no Seminário de Caparide e, depois, no Seminário dos Olivais, “trouxe muitas novidades boas” à vida de Tomás. “Foi muito importante para olhar para a minha vida e perceber como Deus me foi chamando. Foi também bom descobrir a vida comunitária como uma realidade nova e perceber que são mais importantes os ritmos da Igreja e não os meus”, observa.
Nos últimos anos de seminário, em trabalho pastoral na Paróquia de Loures e, nos últimos dois anos e alguns meses como diácono na Paróquia do Parque das Nações, Tomás Castel-Branco realça a importância destas experiências para ir conhecendo “a realidade da Igreja de Lisboa”. “Foi muito importante ver que Deus me enviava a tantos grupos como seu instrumento. Foi um tempo muito rico”, refere. Neste contexto de preparação da Jornada Mundial da Juventude, Tomás deseja ser também um sacerdote “disponível para os jovens e para ajudar a levar Jesus a todos”.
Tomás Castel-Branco, 28 anos
Paróquia de São Nicolau
- As ordenações presbiterais vão decorrer no próximo Domingo, às 16h00, no Mosteiro dos Jerónimos e terão um número limitado de participantes, devido à pandemia. Pode acompanhar a celebração, em direto, pelo site e redes sociais do Patriarcado de Lisboa.
Patriarcado de Lisboa
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