Uma grande
delegação da Lombardia, a região italiana mais afetada pela pandemia do
coronavírus, foi recebida pelo Papa Francisco na manhã deste sábado
(20), no Vaticano. O Pontífice expressou a gratidão àqueles que foram
"artesãos silenciosos da cultura da proximidade e da ternura", isto é:
médicos, enfermeiros, agentes sanitários e inclusive muitos sacerdotes
que com a sua abnegação e "criatividade" nunca deixaram os doentes e as
famílias sozinhos, mesmo às vezes tendo que colocar a vida em risco.
Manoel Tavares - Vatican News
O Santo Padre recebeu, na manhã deste sábado (20/6), no Vaticano, o Presidente da Lombardia, acompanhado pelos Bispos, médicos e enfermeiros, das regiões mais afetadas da Itália pelo Vírus Covid-19.
No seu discurso, Francisco cumprimentou todos os presentes: autoridades civis e religiosas, médicos, enfermeiros, agentes da saúde, proteção civil, alpinos, sacerdotes, consagrados, e expoentes do Hospital “Spallazani” de Roma, que prestaram assistência aos milhares de pacientes acometidos pela pandemia.
Durante estes meses conturbados, disse o Papa, as várias realidades da sociedade italiana fizeram todo o possível para enfrentar a emergência no campo da saúde, com generosidade e dedicação: instituições nacionais e regionais, dioceses e comunidades paroquiais e religiosas, associações voluntárias. E afirmou:
No turbilhão de uma epidemia, com efeitos chocantes e inesperados,
disse o Pontífice, a presença confiável e generosa da equipe médica e
paramédica constituiu um ponto de referência seguro, antes de tudo, para
os doentes, mas, de modo especial, para os membros das suas
próprias famílias.
Estas pessoas encontraram nestes agentes da saúde, atenção e expressão de amor concreto. Os pacientes sentiram, ao seu lado, verdadeiros "anjos", que os ajudavam a recuperar a saúde,-nos consolavam-nos, apoiavam e, muitas vezes, acompanhavam-nos ao seu encontro final com o Senhor.
Estes profissionais da saúde, sustentados pelos capelães hospitalares, frisou o Papa, deram testemunho da presença de Deus entre os sofredores: “foram artesãos silenciosos da cultura da proximidade e da ternura”. E dirigindo-se de modo particular a eles, disse ainda:
Chegou a hora, afirmou o Pontífice, de dar valor a toda esta energia
positiva, que deve produzir frutos, no presente e no futuro, para a
sociedade lombarda e italiana. A pandemia afetou, profundamente, a vida
das pessoas e a história das comunidades. Para honrar o sofrimento dos
enfermos e dos tantos mortos, sobretudo, idosos, devemos construir o
futuro e nutrir a fraternidade e a convivência civil.
Somente assim, acrescentou Francisco, seremos capazes de superar esta crise espiritual e moral. Como cristãos, devemos dar testemunho da esperança e da proximidade de Deus, que não nos abandona e nos ajuda a enfrentar as provações mais duras. A oração é a alma da esperança!
Ao terminar o seu discurso, o Papa recordou que, nestes meses de pandemia, muitos fiéis não puderam participar nas celebrações litúrgicas, mas não deixaram de se sentirem comunidade cristã: rezaram, pessoalmente ou em família, mesmo através dos meios de comunicação social. O zelo pastoral levou os fiéis a continuar o seu caminho de fé, mas também ceifou a vida de tantos sacerdotes no cumprimento da sua missão. A eles e a todo o clero italiano, os nossos agradecimentos, pela sua dedicação, coragem e amor.
O Santo Padre recebeu, na manhã deste sábado (20/6), no Vaticano, o Presidente da Lombardia, acompanhado pelos Bispos, médicos e enfermeiros, das regiões mais afetadas da Itália pelo Vírus Covid-19.
No seu discurso, Francisco cumprimentou todos os presentes: autoridades civis e religiosas, médicos, enfermeiros, agentes da saúde, proteção civil, alpinos, sacerdotes, consagrados, e expoentes do Hospital “Spallazani” de Roma, que prestaram assistência aos milhares de pacientes acometidos pela pandemia.
Durante estes meses conturbados, disse o Papa, as várias realidades da sociedade italiana fizeram todo o possível para enfrentar a emergência no campo da saúde, com generosidade e dedicação: instituições nacionais e regionais, dioceses e comunidades paroquiais e religiosas, associações voluntárias. E afirmou:
Estas pessoas encontraram nestes agentes da saúde, atenção e expressão de amor concreto. Os pacientes sentiram, ao seu lado, verdadeiros "anjos", que os ajudavam a recuperar a saúde,-nos consolavam-nos, apoiavam e, muitas vezes, acompanhavam-nos ao seu encontro final com o Senhor.
Estes profissionais da saúde, sustentados pelos capelães hospitalares, frisou o Papa, deram testemunho da presença de Deus entre os sofredores: “foram artesãos silenciosos da cultura da proximidade e da ternura”. E dirigindo-se de modo particular a eles, disse ainda:
Somente assim, acrescentou Francisco, seremos capazes de superar esta crise espiritual e moral. Como cristãos, devemos dar testemunho da esperança e da proximidade de Deus, que não nos abandona e nos ajuda a enfrentar as provações mais duras. A oração é a alma da esperança!
Ao terminar o seu discurso, o Papa recordou que, nestes meses de pandemia, muitos fiéis não puderam participar nas celebrações litúrgicas, mas não deixaram de se sentirem comunidade cristã: rezaram, pessoalmente ou em família, mesmo através dos meios de comunicação social. O zelo pastoral levou os fiéis a continuar o seu caminho de fé, mas também ceifou a vida de tantos sacerdotes no cumprimento da sua missão. A eles e a todo o clero italiano, os nossos agradecimentos, pela sua dedicação, coragem e amor.
VN
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