Milhares rezaram a oração mariana do Angelus com o Papa
(Vatican Media)
No encontro
dominical com os fiéis, Francisco indicou estas atitudes, recomendadas
por Jesus como o caminho, neste início de Advento, para “sairmos de um
modo de vida resignado e habitual, e alimentar esperanças e os sonhos para
um novo futuro, com a vinda de Deus”.
Cidade do Vaticano
Vigiar e orar: o Papa Francisco indicou estas atitudes,
recomendadas por Jesus e expressas no Evangelho de Lucas, como o
caminho, neste início de Advento, para “sairmos de um modo de vida
resignado e habitual, e alimentar esperanças e os sonhos para um novo
futuro, com a vinda de Deus”.
Falando da sua sacada na Praça de São Pedro neste primeiro domingo de
Advento (02/12), diante de milhares de pessoas, o Pontífice iniciou sua
reflexão lembrando que no Advento, não vivemos apenas a espera do Natal;
pois "Natal não é somente pensar no que posso comprar".
O Evangelho deste domingo adverte-nos contra a opressão de um estilo
de vida egocêntrico e dos ritmos convulsivos de nosso cotidiano
“O Advento convida-nos a um compromisso de vigilância, a olhar para
fora de nós mesmos, ampliando a nossa mente e o nosso coração para nos
abrirmos às necessidades de nossos irmãos e ao desejo de um novo mundo. É
o desejo de tantos povos martirizados pela fome, pela injustiça e pela
guerra; é o desejo dos pobres, dos mais frágeis e abandonados", frisou o
Papa.
A segunda atitude para viver bem o tempo da espera pelo Senhor é a
oração: trata-se de levantar e rezar, voltando os nossos pensamentos e
os nossos corações para Jesus que está para vir.
Mas qual é o horizonte da nossa espera em oração?
Como o profeta Jeremias, que fala ao povo severamente sofrido pelo
exílio e que teme perder a sua identidade, nós cristãos também corremos o
risco de nos mundanizar e até mesmo "paganizar" o estilo cristão. Por
isso, precisamos da Palavra de Deus.
Antes de rezar com todos a oração mariana do Angelus, Francisco disse ainda:
“Que a Virgem Maria, mulher da espera e da oração, nos ajude a
fortalecer a nossa esperança nas promessas do seu Filho Jesus, para nos
fazer sentir que, através das aflições da história, Deus permanece fiel e
utiliza também os erros humanos para nos demonstrar a sua misericórdia”.
VN
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