A autentica vida religiosa "pode
contribuir fortemente para a formação
de pessoas honestas, justas,
amáveis e respeitosas", diz a mensagem
(AFP or licensors)
Na mensagem enviada aos xintoístas por ocasião do Ano Novo, o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso destaca entre outros, como as religiões podem ajudar “a preparar cidadãos responsáveis e honestos e a influenciar o serviço desinteressado à sociedade, apesar do movimento global que se afasta dos valores morais".
Cidade do Vaticano
"Nós saudamos este ano na esperança de refletirmos juntos sobre o desafio de transmitir os nossos respetivos valores morais aos nossos fiéis", é o desejo expresso na mensagem enviada pelo Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso às comunidades xintoístas do Japão, por ocasião do Ano Novo, festa solene para todo o povo japonês.
Declínio da religião leva à falta de moralidade
"Certamente, o declínio da religião como centro da vida das pessoas traduz-se na falta de moralidade e compreensão comum do intercâmbio social”, segundo a mensagem. “Partilhamos a opinião de que o desenvolvimento moral e as atitudes religiosas andam de mãos dadas com o compromisso com os deveres sociais e religiosos".
A contribuição dos feriados religiosos
Neste sentido, o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso levanta a questão de como as festas religiosas "contribuem de forma eficaz para criar e promover os valores morais naqueles que participam nelas" e como as religiões podem ajudar “a preparar cidadãos responsáveis e honestos e a influenciar o serviço desinteressado à sociedade, apesar do movimento global que se afasta dos valores morais ".
As implicações da prática ritual
Na mensagem, reafirma-se que a autêntica vida religiosa "pode contribuir fortemente para a formação de pessoas honestas, justas, amáveis e respeitosas". No entanto, a observância da prática ritual não é suficiente se não se concentrar nas implicações morais que esses rituais antigos aportam. A esse respeito são citadas as palavras do Papa Francisco no Angelus do dia 2 de setembro: "Na verdade, um homem ou uma mulher que vive na vaidade, na ganância ou na arrogância, e ao mesmo tempo smostra-se como religioso e chega até mesmo a condenar os outros é um hipócrita ".
Fortalecer a consciência dos fiéis
O Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso convida os xintoístas a procurarem no início do novo ano, juntos com os católicos, alcançar os fiéis "que vêm para celebrar estas diferentes práticas religiosas e festivas, a fim de fortalecer a consciência de como os ensinamentos representados nessas festas podem tornar-se parte da sua vida quotidiana".
O compromisso dos líderes religiosos
"Para conseguir isto - continua a mensagem - sublinhamos o testemunho vivido das nossas convicções, dando aos nossos respetivos fiéis um verdadeiro campo de esperança para um mundo melhor". "Vamos celebrar neste período festivo a alegria do nosso compromisso como líderes religiosos para oferecer mais formação sobre valores de integridade moral através de nossas crenças, contribuindo assim para o bem maior do mundo."
VN
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