Papa Francisco defende tolerância Zero para abusos na Igreja
(2016 Getty Images)
Um homem que acusa
o ex-cardeal de ter abusado sexualmente dele quando era adolescente,
deu testemunho à arquidiocese de Nova York
Alessandro Gisotti - Cidade do Vaticano
James Grein, um homem da Virgínia que afirma ter sido abusado durante anos por Theodore E. McCarrick, arcebispo emérito de Washington, prestou depoimento na última quinta-feira ao vigário judicial da Arquidiocese de Nova York.
Trata-se de uma investigação aberta por determinação da Santa Sé, por meio da Congregação para a Doutrina da Fé, que ouviu o testemunho por meio de um seu delegado que é também oficial da Arquidiocese de Nova Iorque.
Grein, que afirma ter sido abusado desde os 11 anos de idade, deu uma declaração à Associated Press, através de seu advogado Patrick Noaker. "Ele quer de volta sua Igreja - disse o advogado - e sentiu que, para alcançar isso, deveria testemunhar e contar o que tinha acontecido, para dar à própria Igreja a oportunidade de fazer a coisa certa."
Como é sabido, após a publicação das acusações sobre a conduta do ex-arcebispo Theodore Edgar McCarrick, o Papa Francisco tinha aceite a renúncia do cardeal em 28 de julho, e "disposto a sua suspensão de qualquer ministério público, juntamente com a obrigação de permanecer numa casa”, para uma vida de oração e de penitência, até que as acusações contra ele sejam esclarecidas a partir do processo canónico regular".
Posteriormente, a 6 de outubro, com um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé, era informado que em setembro de 2017, a Arquidiocese de Nova Iorque tinha "relatado à Santa Sé que um homem acusava o então cardeal McCarrick de ter abusado dele nos anos setenta".
O Santo Padre - prosseguia a nota - "ordenou em relação a isto uma investigação minuciosa, que foi realizada pela Arquidiocese de Nova York e no final do qual a relativa documentação foi entregue à Congregação para a Doutrina da Fé".
VN
James Grein, um homem da Virgínia que afirma ter sido abusado durante anos por Theodore E. McCarrick, arcebispo emérito de Washington, prestou depoimento na última quinta-feira ao vigário judicial da Arquidiocese de Nova York.
Trata-se de uma investigação aberta por determinação da Santa Sé, por meio da Congregação para a Doutrina da Fé, que ouviu o testemunho por meio de um seu delegado que é também oficial da Arquidiocese de Nova Iorque.
Grein, que afirma ter sido abusado desde os 11 anos de idade, deu uma declaração à Associated Press, através de seu advogado Patrick Noaker. "Ele quer de volta sua Igreja - disse o advogado - e sentiu que, para alcançar isso, deveria testemunhar e contar o que tinha acontecido, para dar à própria Igreja a oportunidade de fazer a coisa certa."
McCarrick suspenso pelo Papa Francisco em julho passado
Como é sabido, após a publicação das acusações sobre a conduta do ex-arcebispo Theodore Edgar McCarrick, o Papa Francisco tinha aceite a renúncia do cardeal em 28 de julho, e "disposto a sua suspensão de qualquer ministério público, juntamente com a obrigação de permanecer numa casa”, para uma vida de oração e de penitência, até que as acusações contra ele sejam esclarecidas a partir do processo canónico regular".
Em outubro, a declaração do Vaticano sobre investigações
Posteriormente, a 6 de outubro, com um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé, era informado que em setembro de 2017, a Arquidiocese de Nova Iorque tinha "relatado à Santa Sé que um homem acusava o então cardeal McCarrick de ter abusado dele nos anos setenta".
O Santo Padre - prosseguia a nota - "ordenou em relação a isto uma investigação minuciosa, que foi realizada pela Arquidiocese de Nova York e no final do qual a relativa documentação foi entregue à Congregação para a Doutrina da Fé".
VN
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