Papa e os peregrinos das Dioceses de Ugento e Molfetta
(Vatican Media)
Na manhã deste
sábado, 1º de dezembro o Papa recebeu os peregrinos das Dioceses de
Ugento e de Molfetta situadas na Itália central. Os peregrinos vieram
visitar o Papa em agradecimento pela visita que o Santo Padre fez em
abril passado homenageando Dom Tonino Bello.
Jane Nogara - Cidade do Vaticano
"Uma vida 'privada' sem riscos e cheia de medos, que salvaguarda a si
mesmos não é uma vida cristã. Não somos feitos para sonos tranquilos,
mas para sonhos audaciosos", foi a advertência do Papa ao encontrar os
peregrinos do interior da Itália.
O Papa iniciou o encontro reiterando a atualidade da mensagem de Dom
Tonino ao dizer que afirmava: “Por favor, não fiquem triste por nenhuma
amargura de casa. Não entristeçam as vossas vidas”. Quem acredita em Jesus
não pode ficar triste; porque “o contrário de um povo cristão é um povo
triste”. Sigamos o pensamento de dom Tonino disse o Papa:
Ao falar sobre o Advento que inicia neste domingo afirmou que o novo
ano litúrgico traz uma novidade do nosso Deus que é o Deus de todas as
consolações. Se olharmos para dentro de nós mesmos vemos que todas as
novidades que chegam não bastam para saciar as nossas expectativas:
“’Queremos coisas novas porque nascemos para coisas grandes’ escrevia
dom Tonino, e é verdade, nascemos para estar com o Senhor, quando ele
entra em nós chega a verdadeira novidade, Ele renova e surpreende
sempre”.
Mas, adverte o Papa:
A verdadeira tristeza é quando não se espera mais nada, dizia dom
Tonino, e nós cristãos somos chamados a proteger e espalhar a alegria da
espera: esperamos Deus que nos ama infinitamente e ao mesmo tempo somos
esperados por Ele. Considerando desse modo, parece um namoro. Não
estamos sozinhos, Deus visita-nos e espera estar sempre connosco".
Evangelho anti-medo
O Papa recordou também aos peregrinos algumas palavras de dom Tonino
pronunciadas há 30 anos atrás e que parecem terem sido escritas hoje: “A vida é
cheia de medos, medo do próprio semelhante, do vizinho de casa… medo do
outro… medo da violência… medo de não conseguir, medo de não ser
aceites… medo de que seja inútil esforçar-se… medo que o mundo não mude…
medo de não encontrar emprego” para isso, continuou o Papa:
Se o medo o deixa desolado, o Senhor pede que se reanimem, se as
negatividades levam a olhar para baixo, Jesus convida a olhar para o
céu, de onde ele chegará. Porque não somos filhos do medo, mas filhos de
Deus, porque o medo derrota-se dominando-se a si mesmo, tendo ao nosso lado
Jesus.
Em seguida convidou todos a alargarem os seus horizonte a pensarem no sentido da vida:
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