O Pontífice foi
acolhido pelo administrador apostólico de Tallinn, pelo pároco da
catedral, pela madre superiora das Missionárias da Caridade e por uma
família com nove filhos ajudada pelas religiosas de Madre Teresa de
Calcutá.
Cidade do Vaticano
Na tarde desta terça-feira (25/09), o Papa Francisco encontrou-se com
as pessoas assistidas pelas obras caritativas da Igreja, na Catedral
dos Santos Pedro e Paulo, em Tallinn, na Estónia.
O Pontífice foi acolhido pelo administrador apostólico de Tallinn,
pelo pároco da catedral, pela madre superiora das Missionárias da
Caridade e por uma família com nove filhos ajudada pelas religiosas de
Madre Teresa de Calcutá.
Francisco agradeceu a todos pelo acolhimento e a Marina e Vladimir por terem partilhado o que trazem nos seus corações.
Calor de estar em família
“Antes de mais nada, quero congratular-me contigo, Marina, e com teu
marido pelo belíssimo testemunho que nos deram. Vocês foram abençoados
com nove filhos, com todo o sacrifício que isso implica como nos
fizeram notar. Onde existem crianças e jovens, há muito sacrifício, mas
sobretudo há futuro, alegria e esperança. Por isso, é reconfortante
ouvi-los dizer: «Damos graças ao Senhor pela comunhão e o amor que reina
em nossa casa».”
“Nesta terra, onde os invernos são duros, não lhes falta o calor mais
importante: o da casa, o que nasce de estar em família. Com discussões e
problemas? Sim, mas com o desejo de prosseguir juntos. Não se trata de
palavras bonitas, mas de um exemplo claro."
"Obrigado por terem partilhado também o testemunho dessas Irmãs que
não tiveram medo de sair e ir aonde vocês se encontravam, para serem
sinal da proximidade e da mão estendida do nosso Deus”, disse ainda o
Pontífice.
Fé missionária
Segundo Francisco, “quando a fé não tem medo de deixar as
comodidades, de se envolver e tem a coragem de sair, consegue manifestar
as palavras mais bonitas do Mestre: amem-se uns aos outros assim como
eu vos amei. Amor que rompe as cadeias que nos isolam e separam,
construindo pontes; amor que nos permite construir uma grande família
onde todos nos podemos sentir em casa, como nesta casa. Amor que é capaz
de compaixão e dignidade”.
“A fé missionária vai, como estas Irmãs, pelas estradas das nossas
cidades, dos nossos bairros, das nossas comunidades, dizendo com gestos
muito concretos: ~ fazes parte da nossa família, da grande família de
Deus onde todos nós temos um lugar. Não fiques fora”, sublinhou.
Despertar o coração
O testemunho de Vladimir foi definido pelo Papa como um “milagre”.
“Encontraste irmãos e irmãs que te deram a possibilidade de
despertar o coração e ver que, a todo o momento, o Senhor o procurava
incansavelmente para vesti-lo de festa e celebrar porque cada um de nós é
o seu filho predileto. A maior alegria do Senhor é ver-nos renascer,
por isso nunca se cansa de nos conceder uma nova oportunidade. Por este
motivo, são importantes os laços, sentir que pertencemos uns aos outros,
que toda a vida tem valor e que estamos prontos a gastá-la para a fazer
valer.”
Prosseguir criando laços
O Papa “convidou-os a continuar a criar laços, a sair pelos bairros
dizendo a todos que encontrar: tu também fazes parte da nossa família.
Jesus chamou os discípulos; e ainda hoje chama cada um de nós,
queridos irmãos, para continuarmos a semear e transmitir o seu reino.
Ele conta com a tua história, a tua vida, as tuas mãos para percorrer a
cidade e partilhar a mesma realidade que vocês viveram. Ele pode contar
convosco?”
Francisco abençoou todos os presentes a fim de que “o Senhor continue a fazer milagres através das suas mãos”.
VATICAN NEWS
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