(RV) A misericórdia é o primeiro e o mais
verdadeiro remédio para o homem: foi o que disse o Papa na manhã deste
sábado dia 19 de dezembro, recebendo em audiência no Vaticano cerca de
sete mil funcionários e familiares das Ferrovias do Estado Italiano.
Em seu discurso, o Pontífice agradeceu a todas as pessoas que
trabalharam duramente para realizar a rede ferroviária na Itália. De
maneira especial, recordou os operários que morreram ao realizar este
trabalho no decorrer dos anos. “Façamos de modo que isso não aconteça
mais”, afirmou.
Porta Santa da Caridade
Mas a audiência desta manhã foi a ocasião para o Papa falar da
misericórdia, ao citar a abertura um dia antes da Porta Santa da
Caridade no albergue que fica nas proximidades da Estação Termini de
Roma. Administrada pela Caritas diocesana, a estrutura foi completamente
reformada em parceria com as Ferrovias do Estado Italiano.
“Que o Ano Santo nos ensine antes de tudo isto: que a misericórdia é o
primeiro e o mais verdadeiro remédio para o homem, do qual todos
necessitam urgentemente. Quanto é capaz de curar uma carícia
misericordiosa! Esta flui de modo contínuo e superabundante de Deus, mas
devemos também nos tornar capazes de doá-la reciprocamente, para que
cada um possa viver em plenitude a sua humanidade.”
Terceira Guerra Mundial
Quem atravessar a Porta Santa da Caridade com amor, acrescentou
Francisco, encontrará perdão e consolação, e será impulsionado a doar e a
doar-se com mais generosidade.
“Deixemo-nos todos renovar pela passagem através desta porta
espiritual, de modo que marque interiormente a nossa vida. Deixemo-nos
envolver pelo Jubileu da Misercórdia, de modo a renovar o tecido de toda
a sociedade, tornando-a mais justa e solidária, sobretudo nesta
terceira guerra mundial que eclodiu aos pedaços e que a estamos
vivendo”, exortou por fim o Papa.
(BF)
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