»No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas traspassado
— Duas, de lado a lado —,
Jaz morto, e arrefece.»
E ali,
Onde a terra se faz Céu,
Por causa da oração,
Daqueles,
Dos filhos Seus,
O morto ressuscita,
E a vida se acalenta,
Porque é vida verdadeira,
A vida querida de Deus.
«Tão jovem! que jovem era!»
O seu nome era conhecido
Por todos e pelos seus,
Era menino e vida,
Era um filho de Deus.
Bem perto, em Igreja, há prece,
Que o Céu o receba também,
(mistérios que só Deus tece),
Ressuscita e faz-se vida.
O menino filho de Deus.
«Aos mártires, jovens cristãos, mortos apenas por
serem filhos de Deus»
Marinha Grande, 5 de Dezembro de 2015
Joaquim Mexia Alves
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