No
ambito da celebração da Quinta-feira Santa, hoje, às 9.30 horas, o
Santo Padre procedeu à celebração da Santa Missa Crismal, na Basílica de
S. Pedro, concelebrada por centenas de Bispos e sacerdotes, estes
renovaram as mesmas promessas sacerdotais feitas no momento da
ordenação. Em seguida o Santo Padre procedeu à bênção do ólio dos
enfermos, dos catecúmenos e o crisma.
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Com estas palavras o Santo Padre iniciou a sua vibrante homelia incentrada fundamentalmente sobre o significado desta unção do óleo, que o Papa Francisco, na linha da sua encíclica Evangeli Gaudium, classifica de óleo da alegria:como sacerdotes, recordou o Papa aos presentes, fomos <
Mas para issso é necessário permanecer ancorados na o contemplação de Nossa Senhora, ela que é a «Mãe do Evangelho vivente, manancial de alegria para os pequeninos» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 288). E contemplando Maria, o sacerdote se descobre ser uma pessoa muito pequena: <>.
Por conseguinte, não há ninguém menor que um sacerdote deixado meramente às suas forças; por isso, prosseguiu o Papa, a nossa oração de defesa contra toda a cilada do Maligno é a oração da nossa Mãe: sou sacerdote, porque Ele olhou com bondade para a minha pequenez (cf. Lc 1, 48). E, a partir desta pequenez, recebemos a nossa alegria.
Nesta alegria sacerdotal, o Santo Padre releva três características significativas: uma alegria que nos unge (sem nos tornar untuosos, sumptuosos e presunçosos),, isto é, que nos penetrou no íntimo do nosso coração, configurou-o e fortificou-o sacramentalmente; em segunda lugar, uma alegria incorruptível e finalmente uma alegria missionária que irradia para todos e a todos atrai a começar, inversamente, pelos mais distantes: trata-se da alegria missionária .
E é precisamente sobre esta terceira e última característica da unção sacerdotal que o Papa Francisco Uma alegria missionária, que como recordou o Santo Padre, é uma alegria que flui apenas quando o pastor está no meio do seu rebanho (mesmo no silêncio da oração, o pastor que adora o Pai está no meio das suas ovelhas), é uma «alegria guardada» por este mesmo rebanho. Mesmo nos momentos de tristeza, quando tudo parece entenebrecer-se e nos seduz a vertigem do isolamento, naqueles momentos apáticos e chatos que por vezes nos assaltam na vida sacerdotal (e pelos quais, recordou o Papa, também eu passei), mesmo em tais momentos o povo de Deus é capaz de guardar a alegria, é capaz de proteger-te, abraçar-te, ajudar-te a abrir o coração e reencontrar uma alegria renovada.
Finalmente, «Alegria guardada» pelo rebanho e guardada também por três irmãs que a rodeiam, protegem e defendem: irmã pobreza, irmã fidelidade e irmã obediência.
O Santo padre concluiu a sua homelia pedindo ao Senhor Jesus que conserve o brilho jubiloso nos olhos dos recém-ordenados, que partem para «se dar a comer» pelo mundo, para consumar-se no meio do povo fiel de Deus e para que confirme a alegria sacerdotal daqueles que têm muitos anos de ministério. Aquela alegria que, sem desaparecer dos olhos, pousa sobre os ombros de quantos suportam o peso do ministério; Finalmente, para que brilhe também a alegria dos sacerdotes idosos, sãos ou doentes. É a alegria da Cruz, que dimana da certeza de possuir um tesouro incorruptível num vaso de barro que se vai desfazendo". disse o Santo Padre.
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Com estas palavras o Santo Padre iniciou a sua vibrante homelia incentrada fundamentalmente sobre o significado desta unção do óleo, que o Papa Francisco, na linha da sua encíclica Evangeli Gaudium, classifica de óleo da alegria:como sacerdotes, recordou o Papa aos presentes, fomos <
Mas para issso é necessário permanecer ancorados na o contemplação de Nossa Senhora, ela que é a «Mãe do Evangelho vivente, manancial de alegria para os pequeninos» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 288). E contemplando Maria, o sacerdote se descobre ser uma pessoa muito pequena: <>.
Por conseguinte, não há ninguém menor que um sacerdote deixado meramente às suas forças; por isso, prosseguiu o Papa, a nossa oração de defesa contra toda a cilada do Maligno é a oração da nossa Mãe: sou sacerdote, porque Ele olhou com bondade para a minha pequenez (cf. Lc 1, 48). E, a partir desta pequenez, recebemos a nossa alegria.
Nesta alegria sacerdotal, o Santo Padre releva três características significativas: uma alegria que nos unge (sem nos tornar untuosos, sumptuosos e presunçosos),, isto é, que nos penetrou no íntimo do nosso coração, configurou-o e fortificou-o sacramentalmente; em segunda lugar, uma alegria incorruptível e finalmente uma alegria missionária que irradia para todos e a todos atrai a começar, inversamente, pelos mais distantes: trata-se da alegria missionária .
E é precisamente sobre esta terceira e última característica da unção sacerdotal que o Papa Francisco Uma alegria missionária, que como recordou o Santo Padre, é uma alegria que flui apenas quando o pastor está no meio do seu rebanho (mesmo no silêncio da oração, o pastor que adora o Pai está no meio das suas ovelhas), é uma «alegria guardada» por este mesmo rebanho. Mesmo nos momentos de tristeza, quando tudo parece entenebrecer-se e nos seduz a vertigem do isolamento, naqueles momentos apáticos e chatos que por vezes nos assaltam na vida sacerdotal (e pelos quais, recordou o Papa, também eu passei), mesmo em tais momentos o povo de Deus é capaz de guardar a alegria, é capaz de proteger-te, abraçar-te, ajudar-te a abrir o coração e reencontrar uma alegria renovada.
Finalmente, «Alegria guardada» pelo rebanho e guardada também por três irmãs que a rodeiam, protegem e defendem: irmã pobreza, irmã fidelidade e irmã obediência.
O Santo padre concluiu a sua homelia pedindo ao Senhor Jesus que conserve o brilho jubiloso nos olhos dos recém-ordenados, que partem para «se dar a comer» pelo mundo, para consumar-se no meio do povo fiel de Deus e para que confirme a alegria sacerdotal daqueles que têm muitos anos de ministério. Aquela alegria que, sem desaparecer dos olhos, pousa sobre os ombros de quantos suportam o peso do ministério; Finalmente, para que brilhe também a alegria dos sacerdotes idosos, sãos ou doentes. É a alegria da Cruz, que dimana da certeza de possuir um tesouro incorruptível num vaso de barro que se vai desfazendo". disse o Santo Padre.
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Texto integral da Homilia do Santo Padre, na SANTA MISSA CRISMAL:
Basílica Vaticana
Quinta-feira, 17 de Abril de 2014
Quinta-feira, 17 de Abril de 2014
Ungidos com o óleo da alegria
Amados irmãos no sacerdócio! No Hoje da Quinta-feira Santa, em que Cristo levou o seu amor por nós até ao extremo (cf. Jo
13, 1), comemoramos o dia feliz da instituição do sacerdócio e o da
nossa ordenação sacerdotal. O Senhor ungiu-nos em Cristo com óleo da
alegria, e esta unção convida-nos a acolher e cuidar deste grande dom: a
alegria, o júbilo sacerdotal. A alegria do sacerdote é um bem precioso
tanto para si mesmo como para todo o povo fiel de Deus: do meio deste
povo fiel é chamado o sacerdote para ser ungido e ao mesmo povo é
enviado para ungir.
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Ungidos com óleo de alegria para ungir com óleo de
alegria. A alegria sacerdotal tem a sua fonte no Amor do Pai, e o Senhor
deseja que a alegria deste amor «esteja em nós» e «seja completa» (Jo
15, 11). Gosto de pensar na alegria contemplando Nossa Senhora: Maria é
«Mãe do Evangelho vivente, manancial de alegria para os pequeninos»
(Exort. ap. Evangelii gaudium, 288),
e creio não exagerar se dissermos que o sacerdote é uma pessoa muito
pequena: a grandeza incomensurável do dom que nos é dado para o
ministério relega-nos entre os menores dos homens. O sacerdote é o mais
pobre dos homens, se Jesus não o enriquece com a sua pobreza; é o servo
mais inútil, se Jesus não o trata como amigo; é o mais louco dos homens,
se Jesus não o instrui pacientemente como fez com Pedro; o mais
indefeso dos cristãos, se o Bom Pastor não o fortifica no meio do
rebanho. Não há ninguém menor que um sacerdote deixado meramente às suas
forças; por isso, a nossa oração de defesa contra toda a cilada do
Maligno é a oração da nossa Mãe: sou sacerdote, porque Ele olhou com
bondade para a minha pequenez (cf. Lc 1, 48). E, a partir desta pequenez, recebemos a nossa alegria. Alegria na nossa pequenez!
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Na nossa alegria sacerdotal, encontro três características significativas: uma alegria que nos unge (sem nos tornar untuosos, sumptuosos e presunçosos), uma alegria incorruptível e uma alegria missionária que irradia para todos e todos atrai a começar, inversamente, pelos mais distantes.
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Uma alegria que nos unge. Quer dizer: penetrou no
íntimo do nosso coração, configurou-o e fortificou-o sacramentalmente.
Os sinais da liturgia da ordenação falam-nos do desejo materno que a
Igreja tem de transmitir e comunicar tudo aquilo que o Senhor nos deu: a
imposição das mãos, a unção com o santo Crisma, o revestir-se com os
paramentos sagrados, a participação imediata na primeira Consagração... A
graça enche-nos e derrama-se íntegra, abundante e plena em cada
sacerdote. Ungidos até aos ossos... e a nossa alegria, que brota de
dentro, é o eco desta unção.
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Uma alegria incorruptível. A integridade do Dom –
ninguém lhe pode tirar nem acrescentar nada – é fonte incessante de
alegria: uma alegria incorruptível, a propósito da qual prometeu o
Senhor que ninguém no-la poderá tirar (cf. Jo 16, 22). Pode ser
adormentada ou sufocada pelo pecado ou pelas preocupações da vida, mas,
no fundo, permanece intacta como o tição aceso dum cepo queimado sob as
cinzas, e sempre se pode renovar. Permanece sempre actual a recomendação
de Paulo a Timóteo: reaviva o fogo do dom de Deus, que está em ti pela
imposição das minhas mãos (cf. 2 Tm 1, 6).
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Uma alegria missionária. Sobre esta terceira
característica, quero alongar-me mais convosco sublinhando-a de maneira
especial: a alegria do sacerdote está intimamente relacionada com o povo
fiel e santo de Deus, porque se trata de uma alegria eminentemente
missionária. A unção ordena-se para ungir o povo fiel e santo de Deus:
para baptizar e confirmar, para curar e consagrar, para abençoar, para
consolar e evangelizar.
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E, sendo uma alegria que flui apenas quando o pastor está
no meio do seu rebanho (mesmo no silêncio da oração, o pastor que adora
o Pai está no meio das suas ovelhas), é, por isso, uma «alegria
guardada» por este mesmo rebanho. Mesmo nos momentos de tristeza, quando
tudo parece entenebrecer-se e nos seduz a vertigem do isolamento,
naqueles momentos apáticos e chatos que por vezes nos assaltam na vida
sacerdotal (e pelos quais também eu passei), mesmo em tais momentos o
povo de Deus é capaz de guardar a alegria, é capaz de proteger-te,
abraçar-te, ajudar-te a abrir o coração e reencontrar uma alegria
renovada.
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«Alegria guardada» pelo rebanho e guardada também por
três irmãs que a rodeiam, protegem e defendem: irmã pobreza, irmã
fidelidade e irmã obediência.
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A alegria do sacerdote é uma alegria que tem como irmã a pobreza.
O sacerdote é pobre de alegrias meramente humanas: renunciou a tantas
coisas! E, visto que é pobre – ele que tantas coisas dá aos outros –, a
sua alegria deve pedi-la ao Senhor e ao povo fiel de Deus. Não deve
buscá-la ele mesmo. Sabemos que o nosso povo é generosíssimo a agradecer
aos sacerdotes os mínimos gestos de bênção e, de modo especial, os
Sacramentos. Muitos, falando da crise de identidade sacerdotal, não têm
em conta que a identidade pressupõe pertença. Não há identidade – e,
consequentemente, alegria de viver – sem uma activa e empenhada pertença
ao povo fiel de Deus (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 268).
O sacerdote que pretende encontrar a identidade sacerdotal indagando
introspectivamente na própria interioridade, talvez não encontre nada
mais senão sinais que dizem «saída»: sai de ti mesmo, sai em busca de
Deus na adoração, sai e dá ao teu povo aquilo que te foi confiado, e o
teu povo terá o cuidado de fazer-te sentir e experimentar quem és, como
te chamas, qual é a tua identidade e fazer-te-á rejubilar com aquele cem
por um que o Senhor prometeu aos seus servos. Se não sais de ti mesmo, o
óleo torna-se rançoso e a unção não pode ser fecunda. Sair de si mesmo
requer despojar-se de si, comporta pobreza.
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A alegria sacerdotal é uma alegria que tem como irmã a fidelidade.
Não tanto no sentido de que seremos todos «imaculados» (quem dera que o
fôssemos, com a graça de Deus!), dado que somos pecadores, como
sobretudo no sentido de uma fidelidade sempre nova à única Esposa, a
Igreja. Aqui está a chave da fecundidade. Os filhos espirituais que o
Senhor dá a cada sacerdote, aqueles que baptizou, as famílias que
abençoou e ajudou a caminhar, os doentes que apoia, os jovens com quem
partilha a catequese e a formação, os pobres que socorre… todos eles são
esta «Esposa» que o sacerdote se sente feliz em tratar como sua
predilecta e única amada e ser-lhe fiel sem cessar. É a Igreja viva, com
nome e apelido, da qual o sacerdote cuida na sua paróquia ou na missão
que lhe foi confiada, é essa que lhe dá alegria quando lhe é fiel,
quando faz tudo o que deve fazer e deixa tudo o que deve deixar contanto
que permaneça no meio das ovelhas que o Senhor lhe confiou: «Apascenta
as minhas ovelhas» (Jo 21, 16.17).
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A alegria sacerdotal é uma alegria que tem como irmã a obediência.
Obediência à Igreja na Hierarquia que nos dá, por assim dizer, não só o
âmbito mais externo da obediência: a paróquia à qual sou enviado, as
faculdades do ministério, aquele encargo particular... e ainda a união
com Deus Pai, de Quem deriva toda a paternidade. Mas também a obediência
à Igreja no serviço: disponibilidade e prontidão para servir a todos,
sempre e da melhor maneira, à imagem de «Nossa Senhora da prontidão»
(cf. Lc 1, 39: meta spoudes), que acorre a servir sua
prima e está atenta à cozinha de Caná, onde falta o vinho. A
disponibilidade do sacerdote faz da Igreja a Casa das portas abertas,
refúgio para os pecadores, lar para aqueles que vivem na rua, casa de
cura para os doentes, acampamento para os jovens, sessão de catequese
para as crianças da Primeira Comunhão... Onde o povo de Deus tem um
desejo ou uma necessidade, aí está o sacerdote que sabe escutar (ob-audire)
e pressente um mandato amoroso de Cristo que o envia a socorrer com
misericórdia tal necessidade ou a apoiar aqueles bons desejos com
caridade criativa.
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Aquele que é chamado saiba que existe neste mundo uma
alegria genuína e plena: a de ser tomado pelo povo que uma pessoa alguém
ama até ao ponto de ser enviada a ele como dispensadora dos dons e das
consolações de Jesus, o único Bom Pastor, que, cheio de profunda
compaixão por todos os humildes e os excluídos desta terra, cansados e
abatidos como ovelhas sem pastor, quis associar muitos sacerdotes ao seu
ministério para, na pessoa deles, permanecer e agir Ele próprio em
benefício do seu povo.
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Nesta Quinta-feira santa, peço ao Senhor Jesus que faça
descobrir a muitos jovens aquele ardor do coração que faz acender a
alegria logo que alguém tem a feliz audácia de responder com prontidão à
sua chamada.
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Nesta Quinta-feira santa, peço ao Senhor Jesus que
conserve o brilho jubiloso nos olhos dos recém-ordenados, que partem
para «se dar a comer» pelo mundo, para consumar-se no meio do povo fiel
de Deus, que exultam preparando a primeira homilia, a primeira Missa, o
primeiro Baptismo, a primeira Confissão... é a alegria de poder pela
primeira vez, como ungidos, partilhar – maravilhados – o tesouro do
Evangelho e sentir que o povo fiel volta a ungir-te de outra maneira:
com os seus pedidos, inclinando a cabeça para que tu os abençoes,
apertando-te as mãos, apresentando-te aos seus filhos, intercedendo
pelos seus doentes... Conserva, Senhor, nos teus sacerdotes jovens, a
alegria de começar, de fazer cada coisa como nova, a alegria de consumar
a vida por Ti.
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Nesta Quinta-feira sacerdotal, peço ao Senhor Jesus que
confirme a alegria sacerdotal daqueles que têm muitos anos de
ministério. Aquela alegria que, sem desaparecer dos olhos, pousa sobre
os ombros de quantos suportam o peso do ministério, aqueles sacerdotes
que já tomaram o pulso ao trabalho, reúnem as suas forças e se rearmam:
«tomam fôlego», como dizem os desportistas. Conserva, Senhor, a
profundidade e a sábia maturidade da alegria dos sacerdotes adultos.
Saibam orar como Neemias: a alegria do Senhor é a minha força (cf. Ne 8, 10).
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Enfim, nesta Quinta-feira sacerdotal, peço ao Senhor
Jesus que brilhe a alegria dos sacerdotes idosos, sãos ou doentes. É a
alegria da Cruz, que dimana da certeza de possuir um tesouro
incorruptível num vaso de barro que se vai desfazendo. Saibam estar bem
em qualquer lugar, sentindo na fugacidade do tempo o sabor do eterno
(Guardini). Sintam, Senhor, a alegria de passar a chama, a alegria de
ver crescer os filhos dos filhos e de saudar, sorrindo e com mansidão,
as promessas, naquela esperança que não desilude.
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