.
Papa durante o Regina Coeli
(Vatican Media)
.
Comentando o Evangelho do dia que propõe o
momento em que Jesus se apresenta como a verdadeira videira o Papa
observa: "Trata-se de permanecer com o Senhor para encontrar a coragem
de sairmos de nós mesmos"
Silvonei José - Cidade do Vaticano
"Toda a atividade, pequena ou grande que seja – o trabalho e o descanso, a vida familiar e social, o exercício de responsabilidades políticas, culturais e económicas - toda a atividade, se vivida em união com Jesus e com uma atitude de amor e de serviço, é uma oportunidade para viver em plenitude o Batismo e a santidade evangélica". Foi o que disse o Papa Francisco na alocução que precedeu neste V Domingo de Páscoa, (29/04) a oração do Regina Coeli na Praça São Pedro diante de fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo.
Silvonei José - Cidade do Vaticano
"Toda a atividade, pequena ou grande que seja – o trabalho e o descanso, a vida familiar e social, o exercício de responsabilidades políticas, culturais e económicas - toda a atividade, se vivida em união com Jesus e com uma atitude de amor e de serviço, é uma oportunidade para viver em plenitude o Batismo e a santidade evangélica". Foi o que disse o Papa Francisco na alocução que precedeu neste V Domingo de Páscoa, (29/04) a oração do Regina Coeli na Praça São Pedro diante de fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo.
O Pontífice recordou: "o dinamismo da caridade do crente não é
resultado de estratégias, não nasce de solicitações externas, de
instancias sociais ou ideológicas, mas do encontro com Jesus e do
permanecer em Jesus. Ele para nós é a videira da qual absorvemos a
linfa, isto é, a 'vida' para levar para a sociedade uma maneira
diferente de viver e de se doar, o que coloca os últimos em primeiro
lugar”.
Comentando o Evangelho do dia que propõe o momento em que Jesus se
apresenta como a verdadeira videira e nos convida a permanecer unidos a
Ele para dar muito fruto, o Papa observa:
"Trata-se de permanecer com o Senhor para encontrar a coragem de
sairmos de nós mesmos, das nossas comodidades, dos nossos espaços restritos e
protegidos, para entrarmos no mar aberto das necessidades dos outros e
dar amplo respiro ao nosso testemunho cristão no mundo. Essa coragem de
entrar nas necessidades dos outros nasce da fé no Senhor ressuscitado e
da certeza de que o seu Espírito acompanha a nossa história”.
“Um dos frutos mais maduros que brota da comunhão com Cristo é, de facto –
acrescentou o Papa -, o compromisso da caridade para com o próximo,
amando os irmãos com abnegação de si mesmo, até às últimas
consequências, como Jesus nos amou”.
Ouça também
"Quando alguém é íntimo com o Senhor, como são íntimos e unidos
entre si a videira e os ramos, se é capaz de produzir frutos de vida
nova, de misericórdia, de justiça e de paz, derivados da ressurreição do
Senhor”.
E o Papa recordou os santos: “Isto é o que os santos fizeram,
aqueles que viveram em plenitude a vida cristã e o testemunho da
caridade, porque foram verdadeiros ramos da videira do Senhor. Mas para
ser santo – recordou Francisco - não é necessário ser-se bispo, sacerdote,
religioso ou religiosa. Todos nós somos chamados a ser santos vivendo
com amor e oferecendo a cada um o seu testemunho nas ocupações de todos
os dias, ali onde se encontra”'.
O Papa concluiu as suas palavras pedindo a ajuda de Maria, Rainha dos Santos e modelo de perfeita comunhão com o Filho divino. “Que
Ela nos ensine a permanecer em Jesus, como ramos à videira, e a jamais
nos separarmos de seu amor. De facto, nada podemos fazer sem Ele, porque a
nossa vida é Cristo vivo, presente na Igreja e no mundo”.
Sem comentários:
Enviar um comentário