23 abril, 2018

Memória de São Jorge, onomástico do Papa: as felicitações do mundo inteiro

 
 
Jorge Mario Bergoglio festeja hoje o seu onomástico. Leva o nome do santo que, segundo a lenda, matou o dragão, símbolo de satanás 
 
Sergio Centofanti – Silvonei José – Cidade do Vaticano
 
Hoje, 23 de abril, a Igreja celebra a memória litúrgica de São Jorge, onomástico do Papa Jorge Mario Bergoglio. Felicitações estão a chegar de todo o mundo nestas horas. 

A luta de São Jorge contra o dragão

Nascido na Capadócia, oficial do exército de Diocleciano, São Jorge morre mártir em 303, entre atrozes torturas, por não negar a sua fé durante as perseguições anticristãs desencadeadas pelo imperador romano. Famoso o episódio lendário em que, protegido pela Cruz, mata o dragão que devorava as pessoas: símbolo de fé que triunfa sobre o mal. 

Reflexões do Papa sobre a luta contra o mal 

A oração do Pai nosso termina com esta invocação: livrai-nos do mal. Na realidade, explica Francisco, o mal não é algo abstrato, é uma pessoa: satanás. O Papa frequentemente cita o diabo nas suas homilias e discursos. “A vida de Jesus foi uma luta - disse na Santa Missa em Santa Marta, no dia 11 de abril de 2014 - Ele veio para vencer o mal, para vencer o príncipe deste mundo, para vencer o demónio”. É uma luta que todo o cristão deve enfrentar. E aqueles que querem seguir Jesus devem “conhecer bem esta verdade”. 

A luta contra a tentação 

“Nós somos alvo do ataque do demónio - acrescentara o Papa - porque o espírito do Mal não quer a nossa santidade, não quer testemunho cristão, não quer que sejamos discípulos de Jesus. E como faz o espírito do Mal para afastar-nos do caminho de Jesus com a sua tentação? A tentação do demónio tem três características e devemos conhecê-las para não cair nas armadilhas. Como faz o demónio para nos afastar do caminho de Jesus? A tentação começa levemente, mas cresce: cresce sempre. Em segundo lugar, cresce e contagia outro, transmite-se a outro, tenta ser comunitária. E no final, para tranquilizar a alma, justifica-se. Ela cresce, contagia e justifica-se”. 

Nós não devemos ser ingérnuos 

O Papa continua: “Alguns de vós, talvez, eu não sei, pode dizer: 'Mas, padre, mas que antigo é o senhor: falar do diabo no século XXI!' Mas olhem que o diabo existe! O diabo existe. Mesmo no século XXI! E não devemos ser ingénuos. Devemos aprender do Evangelho como se luta contra ele”. 

O ataque à unidade da Igreja 

A palavra "diabo" deriva do grego "dia-bolos", é "aquele que divide". Satanás quer separar de Deus, quer separar os irmãos, ataca a unidade da Igreja. "A autodestruição ou o fogo de soldados companheiros – afirma o Papa Francisco - é o perigo mais sutil. É o mal que atinge de dentro; e, como Cristo diz, todo o reino dividido em si mesmo vai em ruínas" (Saudações à Cúria Romana, 22 de dezembro de 2014). O diabo procura destruir a Igreja. A sua "é uma guerra suja" e "nós ingénuos participamos no seu jogo" (missa em Santa Marta, 12 de setembro de 2016). "O diabo tenta criar guerra interna, uma espécie de guerra civil e espiritual. Uma guerra que não é feita com armas, que nós conhecemos: é feita com a língua" (Homilia para a Gendarmaria do Vaticano, 28 de setembro de 2013). 

Nunca ceda ao desânimo: a nossa alegria é Jesus 

Esta é a exortação de Francisco: "Nunca ceder ao pessimismo, àquela amargura que o diabo nos oferece todos os dias; nunca ceder ao pessimismo e ao desânimo: temos a firme certeza de que o Espírito Santo dá à Igreja, com o seu sopro poderoso, a coragem de perseverar "(Audiência aos Cardeais, 15 de março de 2013). "A nossa não é uma alegria que vem do possuir muitas coisas, mas nasce de ter encontrado uma Pessoa: Jesus, que está entre nós; nasce do saber que com Ele nunca estamos sozinhos, mesmo em momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida se depara com problemas e obstáculos que parecem intransponíveis, e há muitos! E neste momento vem o inimigo, vem o diabo, disfarçado de anjo muitas vezes, e insidiosamente diz-nos a sua palavra. Não dê ouvidos a ele! Vamos seguir Jesus! "(Homilia do Domingo de Ramos, 24 de março de 2013).

Esta é a exortação de Francisco: "Nunca cedemos ao pessimismo, àquela amargura que o diabo nos oferece todos os dias; não cedemos ao pessimismo e ao desânimo: temos a firme certeza de que o Espírito Santo dá à Igreja, com o seu sopro poderoso, a coragem de perseverar "(Audiência aos Cardeais, 15 de março de 2013)." Não é nossa uma alegria que vem do possuir muitas coisas, mas nasce de ter encontrado uma Pessoa: Jesus, que está entre nós; vem do saber que nunca estamos sozinhos com ele, mesmo em momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida se depara com problemas e obstáculos que parecem intransponíveis, e há muitos! E neste momento o inimigo vem, o diabo vem muitas vezes disfarçado de anjo, e insidiosamente diz-nos a sua palavra. Não dê ouvidos a isso! Vamos seguir Jesus! "(Homilia do Domingo de Ramos, 24 de março de 2013). 

A luta cristã é vencer o mal com o bem 

São Jorge derrotou o dragão, símbolo de uma vitória da fé que tem modalidades precisas. O Papa aponta para algumas com o convite "a não criar muros, mas pontes, a não para retribuir o mal com o mal, a vencer o mal com o bem, a ofensa com o perdão - o cristão nunca pode dizer: vais-me pagar por isso! nunca; este não é um gesto cristão; a ofensa vence-se com o perdão – a viver em paz com todos. Esta é a Igreja! E isso é o que a esperança cristã faz quando assume as características fortes e ao mesmo tempo ternas do amor. O amor é forte e terno. É lindo" (audiência geral de 8 de fevereiro de 2017).

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