Papa Francisco durante a audiência com a associação "Uma vida rara"
(Vatican Media)
"Fico feliz de encontrar associações para pesquisa e solidariedade sobre doenças raras", disse Francisco.
Cidade do Vaticano
O Papa Francisco recebeu na Sala Clementina, no Vaticano, nesta segunda-feira (30/04), os membros da associação “Uma vida rara”.
O Pontífice agradeceu ao presidente da associação que apresentou a
história de seu filho Davi. Os pais sentiram dentro de si o desejo de
fazer algo pelo filho e pelas pessoas que sofrem de uma doença rara e
pelas suas famílias.
“Fico feliz de encontrar associações para pesquisa e solidariedade
sobre doenças raras. É claro que há a dor do sofrimento e das
dificuldades, mas sempre me impressiona o desejo das famílias se
unirem para enfrentar essa realidade e fazer algo para melhorá-la.”
Segundo o Papa, o nome dado a essa associação “Uma vida rara”, diz
muito, pois expressa a realidade de Davi, mas também a vida dos seus pais
com ele, de forma positiva, não negativa.
“O negativo existe, como sabemos, é realidade cotidiana. Mas esse
nome diz que vocês sabem olhar o positivo: que toda vida humana é única,
e que se a doença é rara ou raríssima, em primeiro lugar está a vida.”
Esse olhar positivo é um “milagre” típico do amor. O amor faz isso:
“sabe ver o bem numa situação negativa, sabe proteger a pequena chama no
meio da noite escura.”
O amor faz outro milagre: “Ajuda a permanecer abertos aos outros,
capazes de partilhar, ser solidários até mesmo quando se sofre de uma
doença ou uma condição pesada e cansativa na vida cotidiana.”
O casal percorreu 700 quilómetros de sua casa até Roma, atitude definida pelo Papa como “uma corrida pela vida e esperança”.
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