(RV) “Gostaria de encorajar todos a contemplar em
Maria, Saúde dos Enfermos, a garante da ternura de Deus por cada ser
humano”. Tweet do Papa Francisco neste dia 11 de Fevereiro, Dia Mundial
dos Doentes, Dia para o qual o Papa emitiu uma mensagem e que tem o seu
fulcro no Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, para onde foi como
enviado especial do Papa o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin,
que ali celebrou missa esta manhã na Basílica de São Pio X. Na sua
homilia exortou os fieis a dilatarem o coração face aos combates contra o
medo, as doenças e do sofrimento. Deteve-se também longamente sobre o
“eis-me” aqui de Nossa Senhora; o que nos convida ao diálogo com Deus.
“Poder celebrara o XXV aniversário deste Jornada em Lourdes, é uma
graça: é recordar-se dos numerosos doentes que vêm em peregrinação à
gruta de Massabielle para cantar os louvores daquela que todas as
gerações proclamam bem-aventurada” - disse o Cardeal Parolin ao iniciar
a sua homilia. Ele frisou ainda que essa celebração é “também um
agradecer a Deus por todas as pessoas, cristãs, crentes doutras
religiões e não crentes que vêm a este lugar bendito a fim de encontrar
alívio e esperança”.
O Cardeal recordou depois o tema escolhido pelo Papa Francisco para
este Dia Mundial dos Doentes – O Potentes fez para mim grandes coisas. A
este respeito que Deus não nos pede para sermos super heróis nem a
renegar o que estamos a viver com dificuldades, mas a confiarmos n’Ele. O
diálogo com Deus – continuou o Cardeal Parolin impede aos medos de
encontrar terreno fértil nas nossas fragilidades, impede mesmo que as
fragilidades se tornem num obstáculo à nossa relação com Deus e com os
outros.
Cristo – disse o Cardeal – deseja partilhar connosco o que fez do seu sofrimento uma experiencia de vida e não de morte.
Ontem o Secretário de Estado do Vaticano acompanhou os peregrinos
durante a tradicional procissão de velas ao Santuário mariano. Ele
transmitiu as saudações do Papa a todos os presentes, de modo particular
os doentes. A fragilidade – disse – não apaga nunca a altíssima e
intrínseca dignidade de cada ser humano. A dignidade humana – prosseguiu
– é algo que ninguém pode cancelar ou comprometer.
(DA)
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