(RV) Forte
apelo do Papa, na audiência geral, para o Sudão do Sul, País devastado
por um conflito que está pondo de joelhos uma população já esgotada pela
carestia. Mais de 100 mil pessoas sofrem de fome, um milhão em risco e
um milão e meio de refugiados, conforme denunciado pela ONU.
Ajudemos o Sudão do Sul, e não apenas por palavras. É forte o apelo
do Papa para um país bem enraizado no seu coração, pelo qual tem
mostrado preocupação e sofrimento. Uma terra devastada pela guerra,
violência e carestia. Eis as palavras do Papa Francisco:
“Suscitam particular preocupação as dolorosas notícias que chegam do
martirizado Sudão do Sul, onde ao conflito fratricida se junta agora a
uma grave crise alimentar que condena à morte de fome milhões de
pessoas, entre elas muitas crianças. Neste momento, é mais do que nunca
necessário o empenho de todos a não limitar-se apenas em declarações,
mas a tornar concretas as ajudas alimentares e a permitir que elas
possam chegar às populações que sofrem. Que o Senhor sustente estes
nossos irmãos e aqueles que trabalham para ajudá-los”.
Independente desde 2011, o Sudão do Sul em 2013 aprofundou mais uma
vez numa guerra civil que, apesar dos acordos de paz, se reacendeu em
julho passado entre os grupos que apoiam o presidente Salva Kiir e
aqueles que estão ligados ao seu ex-presidente, Riek Machar, o primeiro
do grupo étnico Dinka e o segundo da etnia Nuer. E o País entrou
novamente numa espiral de "assassinatos deliberados de civis, violações e
saques", como foi denunciado por organizações como a Amnesty
International
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