A liturgia deste domingo que foi celebrada em Itália propõe o capítulo 12 de São Lucas, versículos 49-53. A Solenidade da Assunção foi celebrada em 15 de agosto.
Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano
Dizer-se cristão é bom, mas é preciso ser cristão: palavras do Papa Francisco ao reunir-se com os fiéis e peregrinos na Praça de São Pedro, para o Angelus dominical.
O Pontífice comentou o trecho de São Lucas, no qual Jesus adverte os discípulos de que chegou o momento da decisão.
“A sua vinda ao mundo, de facto, coincide com o tempo das escolhas
decisivas: não se pode adiar a opção pelo Evangelho”, explicou o Papa.~
Abandonar a apatia para acolher o fogo do amor
Abandonar a apatia para acolher o fogo do amor
Para exemplificar melhor este chamamento, Jesus utiliza a imagem do fogo que Ele mesmo veio trazer sobre a terra: «Vim lançar fogo na terra; e que mais quero, se já está aceso?».
Estas palavras, prosseguiu Francisco, têm a finalidade de ajudar os discípulos a abandonar toda atitude de preguiça, de apatia, de indiferença e de fechamento para acolher o fogo do amor de Deus.
“Jesus revela aos seus amigos, e a nós também, o seu desejo mais
ardente: levar sobre a terra o fogo do amor do Pai, que acende a vida e
mediante o qual o homem é salvo.”
O fogo do amor, aceso por Cristo no mundo por meio do Espírito Santo, é sem limites, universal, disse ainda o Papa.
"Incêndio benéfico"
"Incêndio benéfico"
Foi o que aconteceu desde os primeiros tempos do Cristianismo: o testemunho do Evangelho propagou-se como um “incêndio benéfico, superando toda divisão entre indivíduos, categorias sociais, povos e nações”.
Este testemunho queima toda forma de particularismo e mantém a
caridade aberta a todos, com uma preferência pelos mais pobres e
excluídos.
Aderir a este fogo significa duas coisas: adorar a Deus e a
disponibilidade para servir o próximo. A primeira quer dizer "aprender a
oração da adoração, que com frequência esquecemos", afirmou o Papa,
convidando os fiéis a descobrirem a beleza desta oração. Depois, estar
disponível a servir o próximo, e Francisco manifestou a sua admiração a
quem se dedica aos mais necessitados mesmo durante o período de férias.
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