RV) Na
manhã desta sexta-feira dia 30 de outubro o Papa Francisco recebeu, no
Vaticano, uma delegação de El Salvador chefiada por D. José Luis
Escobar, presidente da Conferência Episcopal daquele país.
Nas palavras que lhes dirigiu o Santo Padre recordou a razão da
viagem dos salvadorenhos a Roma: “a alegria pelo reconhecimento como
beato do Monsenhor Oscar Arnulfo Romero, pastor bom, pleno do amor de
Deus e próximo dos seus irmãos que, vivendo o dinamismo das
bem-aventuranças, chegou até à entrega da sua vida de maneira violenta,
enquanto celebrava a Eucaristia, Sacrifício do amor supremo, selando com
o seu próprio sangue o Evangelho que anunciava.”
Afirmando que “não se nasce mártir”, o Papa Francisco recordou as palavras do arcebispo Romero:
“Devemos estar dispostos a morrer pela nossa fé, incluindo se o
Senhor nos concede esta honra… Dar a vida não significa só ser
assassinados; dar a vida, ter espírito de martírio, é entregá-la no
dever, no silêncio, na oração, no cumprimento honesto do dever; nesse
silêncio da vida quotidiana; dar a vida pouco a pouco.”
O Santo Padre citou também no seu discurso o exemplo de outros
mártires salvadorenhos como é o caso do padre Rutilio Grande e declarou
que neste Jubileu da Misericórdia que está para se iniciar o exemplo do
arcebispo Oscar Romero constitui para El Salvador “um estímulo para uma
renovada proclamação do Evangelho de Jesus Cristo”.
O Papa Francisco na conclusão do seu discurso e citando o Beato Oscar
Romero, fez votos para que a pátria que tem o nome do ‘Divino Salvador’
‘se converta num país onde todos se sintam redimidos e irmãos, sem
diferenças, porque todos somos uma só coisa em Cristo Nosso Senhor’.
(RS)
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