A Igreja recorda Santo Agostinho, a 28 de agosto (©Renáta Sedmáková - stock.adobe.com) |
Nascido na
Argélia, homem culto e de pensamento aguçado, o Bispo de Hipona foi
capaz de se colocar em discussão, escrevendo páginas memoráveis do
Cristianismo.
Cidade do Vaticano
“Se o Senhor te deu riquezas, é para fazer em Seu nome muitas boas obras para os outros.” Esta é a mensagem do Papa Francisco no Twitter, em homenagem a Santo Agostinho, cuja memória litúrgica se celebra neste dia 28 de agosto.
“Se o Senhor te deu riquezas, é para fazer em Seu nome muitas boas obras para os outros.” Esta é a mensagem do Papa Francisco no Twitter, em homenagem a Santo Agostinho, cuja memória litúrgica se celebra neste dia 28 de agosto.
Nascido na Argélia, homem culto e de pensamento aguçado, o Bispo de
Hipona foi capaz de se colocar em discussão, escrevendo páginas
memoráveis do Cristianismo.
De coração a coração
De coração a coração
Movido pelo coração e pelo amor, buscava de maneira irrequieta a
Verdade. Passados séculos da sua morte, em 430 D.C., quem lê uma de suas
célebres obras, as Confissões, é capaz de encontrar as próprias
interrogações, o estado de ânimo diante dos eventos da vida, os
conflitos aparentemente insolúveis entre fé e razão.
“Quando alguém lê as Confissões, explica o agostiniano descalço padre
Gabriele Ferlisi, sente que Agostinho lhe empresta as palavras e pensa:
‘Mas eu também sinto isso.’ E isto porque Agostinho falava de coração a
coração.”
Santo Agostinho, modelo para os jovens
Santo Agostinho, modelo para os jovens
Tendo vivido o drama da busca de sentido e de verdade, o filho de Santa Mónica é particularmente próximo dos jovens de hoje.
“Agostinho encoraja os jovens à busca”, afirma ainda o padre Gabriele – e convida-os a jamais colocar um ponto final nos seus resultados, a serem honestos diante da Verdade e a aceitá-la uma vez reconhecida”.
Buscar com o desejo de encontrar e encontrar com o desejo de
continuar a buscar (De Trinitate 9,1,1): é uma das máximas mais
conhecidas de Agostinho, que exorta a jamais desistir da busca de Deus.
Mas qual foi o motor da conversão de Agostinho? Padre Gabriele
Ferlisi explica: “O grande ideal que tocou o coração de Agostinho e que o
próprio santo propõe aos outros é o encontro com Cristo, Aquele que
satisfaz todos os desejos do coração humano”.
VATICAN NEWS
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