Angelus Praça São Pedro
(Vatican Media)
Todas as vezes que
participamos na Santa Missa, num certo sentido - explicou Bergoglio -
antecipamos o céu na terra, porque do alimento eucarístico, do Corpo e
do Sangue de Jesus, aprendemos o que é a vida eterna".´
Silvonei José - Cidade do Vaticano
"Jesus convida-nos a entrar em comunhão com Ele, a 'comer' Ele, sua
humanidade, para partilhar com Ele o dom da vida para o mundo.
Diferente de triunfos e miragens de sucesso!": é a advertência que o Papa Francisco dirigiu aos fiéis neste domingo (19/08) antes da Oração mariana do Angelus na Praça São Pedro, comentando o Evangelho do dia.
"Este pão da vida, o sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo, é
doado a nós, gratuitamente na mesa da Eucaristia. Ao redor do altar
encontramos o que nos alimenta e nos sacia espiritualmente, hoje e para a
eternidade. Todas as vezes que participamos na Santa Missa, num certo
sentido" - explicou Bergoglio -, "antecipamos o céu na terra, porque do
alimento eucarístico, do Corpo e do Sangue de Jesus, aprendemos o que é a
vida eterna".
Pão vivo que desceu do céu
Ele apresenta-se - continuou o Papa -, como “o pão vivo que desceu
do céu”, o pão que dá a vida eterna e acrescenta: “o pão que eu darei é a
minha carne, entregue pela vida do mundo”. Esta mensagem é decisiva, e
de facto provoca a reação daqueles que escutavam, que começam a discutir
entre eles: “Como é que ele pode dar a sua carne a comer?”. Quando o
sinal do pão partilhado traz o seu significado verdadeiro, isto é o dom
de si até ao sacrifício, emerge o incompreensível, emerge até mesmo a
rejeição d’Aqueles que pouco antes queriam carregá-Lo em triunfo.
Moldar a nossa existência na de Jesus
"Diante do convite de Jesus para nos nutrir com seu Corpo e Sangue,
poderemos sentir a necessidade de discutir e resistir, como fizeram
aqueles que o escutavam de quem o Evangelho de hoje fala. Isto acontece
quando temos dificuldade em moldar a nossa existência na de Jesus, a
agir de acordo com os seus critérios e não de acordo com os critérios do
mundo. Mas Ele nunca se cansa de nos convidar para o seu banquete para
saciar-mo-nos d’Ele, "pão vivo que desceu do céu". Nutrindo-nos deste
alimento - disse o Papa - podemos entrar em plena sintonia com Cristo,
com os seus sentimentos, com as suas atitudes".
Jesus repete hoje, a cada um de nós, acrescentou Francisco: “se não
comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não
tereis a vida em vós”. Não se trata de um alimento material, mas de um
pão vivo e vivificante, que comunica a própria vida de Deus. Para ter
essa vida é necessário nutrir-smo-nos do Evangelho e do amor dos irmãos.
Que a Virgem Maria – concluiu o Papa -, nos ajude no nosso propósito
de fazer comunhão com Jesus Cristo, nutrindo-nos da sua Eucaristia, para nos tornarmos, por sua vez, pão partido para os irmãos.
VATICAN NEWS
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