(RV) O
Papa Francisco neste dia 1º de novembro, solenidade de Todos os Santos,
dirigiu-se na tarde deste dia ao Cemitério del Verano em Roma, onde
celebrou a Eucaristia. O Papa Francisco na sua homilia referiu três
aspetos fundamentais das leituras deste dia. E traduziu-as em três
imagens:
A primeira imagem: a destruição. Referindo-se à primeira leitura retirada do Livro do Apocalipse, o Santo Padre recordou a voz do Anjo ao qual tinha sido concedido o poder de devastar a terra:
“… nós somos capazes de devastar a terra melhor do que os anjos; devastar a criação, a vida, as culturas, os valores, a esperança…”
“O ser humano pensa que é Deus” – observou o Papa – “e o Homem continua a semear destruição. Destruição daquilo que Deus nos deu para que seguíssemos em frente e dessemos frutos”. “É uma indústria da destruição” – afirmou ainda o Santo Padre.
Segunda imagem proposta pela Palavra de Deus: as vítimas. Na mesma leitura encontramos a multidão de tribos, povos e línguas – continuou o Papa:
“O povo que vive em tendas, sem medicamentos, esfomeados. Porque o Deus Homem apoderou-se de tudo. Quem paga a festa? Eles, os pequenos, os pobres.”
“Neste dia – sublinhou o Santo Padre - quero que pensemos nos tantos santos desconhecidos”, sobretudo “os que vêm da grande tribulação. O Senhor santifica este povo, que é pecador, mas santifica-o – afirmou o Papa Francisco.
Finalmente a terceira imagem: a imagem de Deus, ou seja, a esperança. O Senhor tem piedade do seu povo. E, desta forma, a santidade da Igreja avança com este povo que quer caminhar em direção ao Pai, neste mundo de guerra e de tribulação através das bem-aventuranças – declarou o Santo Padre.
A leitura do Evangelho neste Dia de Todos os Santos propõe o método das bem-aventuranças – disse o Papa Francisco que concluiu a sua homilia considerando serem as bem-aventuranças o único modo para termos esperança no nosso encontro com Deus.
“Só aquele caminho leva-nos a Deus…” Durante a celebração foram expostas à veneração dos fiéis, perto da estátua de Nossa Senhora, as relíquias dos últimos dois Papas canonizados: João XXIII e João Paulo II. Concelebraram o Cardeal Vigário Agostino Vallini, e entre outros, o vice-gerente Mons. Filippo Iannone e o bispo auxiliar para o Centro de Roma Dom Matteo Zuppi. Particulares orações foram feitas para cristãos perseguidos por causa da sua fé e ainda para os pobres, os sofredores e os de coração atribulado. No final da liturgia, o Santo Padre pronunciou uma oração de bênção dos túmulos (RS)
Para acesso ao texto integral da homilia do Papa Francisco, clique aqui
A primeira imagem: a destruição. Referindo-se à primeira leitura retirada do Livro do Apocalipse, o Santo Padre recordou a voz do Anjo ao qual tinha sido concedido o poder de devastar a terra:
“… nós somos capazes de devastar a terra melhor do que os anjos; devastar a criação, a vida, as culturas, os valores, a esperança…”
“O ser humano pensa que é Deus” – observou o Papa – “e o Homem continua a semear destruição. Destruição daquilo que Deus nos deu para que seguíssemos em frente e dessemos frutos”. “É uma indústria da destruição” – afirmou ainda o Santo Padre.
Segunda imagem proposta pela Palavra de Deus: as vítimas. Na mesma leitura encontramos a multidão de tribos, povos e línguas – continuou o Papa:
“O povo que vive em tendas, sem medicamentos, esfomeados. Porque o Deus Homem apoderou-se de tudo. Quem paga a festa? Eles, os pequenos, os pobres.”
“Neste dia – sublinhou o Santo Padre - quero que pensemos nos tantos santos desconhecidos”, sobretudo “os que vêm da grande tribulação. O Senhor santifica este povo, que é pecador, mas santifica-o – afirmou o Papa Francisco.
Finalmente a terceira imagem: a imagem de Deus, ou seja, a esperança. O Senhor tem piedade do seu povo. E, desta forma, a santidade da Igreja avança com este povo que quer caminhar em direção ao Pai, neste mundo de guerra e de tribulação através das bem-aventuranças – declarou o Santo Padre.
A leitura do Evangelho neste Dia de Todos os Santos propõe o método das bem-aventuranças – disse o Papa Francisco que concluiu a sua homilia considerando serem as bem-aventuranças o único modo para termos esperança no nosso encontro com Deus.
“Só aquele caminho leva-nos a Deus…” Durante a celebração foram expostas à veneração dos fiéis, perto da estátua de Nossa Senhora, as relíquias dos últimos dois Papas canonizados: João XXIII e João Paulo II. Concelebraram o Cardeal Vigário Agostino Vallini, e entre outros, o vice-gerente Mons. Filippo Iannone e o bispo auxiliar para o Centro de Roma Dom Matteo Zuppi. Particulares orações foram feitas para cristãos perseguidos por causa da sua fé e ainda para os pobres, os sofredores e os de coração atribulado. No final da liturgia, o Santo Padre pronunciou uma oração de bênção dos túmulos (RS)
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