(RV) Na
missa de terça-feira dia 4 de novembro na Casa de Santa Marta o Papa
Francisco afirmou que salvação é gratuidade. Na leitura do Evangelho de
S. Lucas um homem deu uma grande festa mas verifica-se que os convidados
encontraram desculpas para não irem. Na parábola – explica o Santo
Padre - os convidados recusam-se a participar na festa porque estão
apenas concentrados nos bens terrenos. Mas o que os preocupa
verdadeiramente é a gratuidade do convite – afirmou o Papa Francisco:
“Se o convite tivesse sido, por exemplo: “Venham que eu tenho dois ou três amigos negociantes que vêm de um outro país, podemos fazer uma transação juntos”, certamente ninguém se teria recusado. Mas aquilo que os assustava era a gratuidade. Ser um como os outros, ali… É mesmo o egoísmo, estar no centro de tudo. É muito difícil ouvir a voz de Jesus, a voz de Deus quando se anda à volta de si próprio: não tem horizonte, porque o horizonte é ele mesmo. E por trás disso, há outra coisa, mais profunda: o medo da gratuidade; temos medo da gratuidade de Deus. É tão grande que nos assusta”.
No relato de Lucas, o homem que tinha feito o convite ao ver-se recusado obriga todos os pobres e estropiados, que estavam nas praças da cidade, a virem ao banquete. Tantas vezes – continuou o Papa – o Senhor tem que fazer o mesmo connosco fazendo-nos passar por tantas provas.
“Obriga-os, porque aqui será a festa. A gratuidade. Obrigar aquele coração, aquela alma a acreditar que há gratuidade em Deus, que o dom de Deus é grátis, que a salvação não se compra: é um grande presente, é o presente maior! Esta é a gratuidade. E nós temos um pouco de medo e por isso pensamos que a santidade se faz com as nossas coisas e com o tempo nos tornamos um pouco pelagianos, eh? A santidade, a salvação é gratuidade”.” (RS)
“Se o convite tivesse sido, por exemplo: “Venham que eu tenho dois ou três amigos negociantes que vêm de um outro país, podemos fazer uma transação juntos”, certamente ninguém se teria recusado. Mas aquilo que os assustava era a gratuidade. Ser um como os outros, ali… É mesmo o egoísmo, estar no centro de tudo. É muito difícil ouvir a voz de Jesus, a voz de Deus quando se anda à volta de si próprio: não tem horizonte, porque o horizonte é ele mesmo. E por trás disso, há outra coisa, mais profunda: o medo da gratuidade; temos medo da gratuidade de Deus. É tão grande que nos assusta”.
No relato de Lucas, o homem que tinha feito o convite ao ver-se recusado obriga todos os pobres e estropiados, que estavam nas praças da cidade, a virem ao banquete. Tantas vezes – continuou o Papa – o Senhor tem que fazer o mesmo connosco fazendo-nos passar por tantas provas.
“Obriga-os, porque aqui será a festa. A gratuidade. Obrigar aquele coração, aquela alma a acreditar que há gratuidade em Deus, que o dom de Deus é grátis, que a salvação não se compra: é um grande presente, é o presente maior! Esta é a gratuidade. E nós temos um pouco de medo e por isso pensamos que a santidade se faz com as nossas coisas e com o tempo nos tornamos um pouco pelagianos, eh? A santidade, a salvação é gratuidade”.” (RS)
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