(RV) A
Igreja não faça esperar durante anos àqueles que precisam saber se o
seu matrimónio é nulo ou inválido, é uma questão de justiça e de
caridade: disse na manhã desta quarta-feira o Papa Francisco durante o
seu encontro, na Sala Paulo VI do Vaticano, com os participantes num
curso promovido pelo Tribunal da Rota Romana.
Em setembro passado, o Papa Francisco criou uma comissão especial para o estudo da reforma do processo matrimonial canónico, com o objetivo de simplificar o processo, tornando-o mais ágil e salvaguardando o princípio da indissolubilidade do matrimónio. Deste problema falou-se também no recente Sínodo - recordou o Papa - "por um motivo de justiça". "Justiça" – sublinhou o Papa Francisco – para que os procedimentos "sejam justos e justiça para a gente que espera". "Quanta gente – observou o Papa – espera por anos uma sentença". A linha, portanto, é a da justiça, mas também da caridade, "porque há muita gente que precisa de uma palavra da Igreja sobre a sua situação matrimonial, para sim ou para não, mas que seja justa. Mas alguns procedimentos são tão longos e pesados que as pessoas, por fim, renunciam. E o Papa citou o exemplo de Buenos Aires, onde alguns para alcançarem os tribunais eclesiásticos devem fazer uma viagem de mais de 200 km.
"Não pode ser, é impossível imaginar que pessoas simples, comuns, vão ao Tribunal: devem fazer uma viagem, devem perder dias de trabalho, e também o prémio … tantas coisas ... E dizem: 'Deus me entende, eu vou continuar assim, com este peso na alma". E a mãe Igreja deve fazer justiça e dizer: 'Sim, é verdade, o teu matrimónio é nulo. Não, o teu matrimónio é válido". Mas justiça é dizê-lo. Assim, eles podem continuar sem esta dúvida, esta escuridão na alma”.
Devemos seguir em frente, portanto, no caminho da simplificação dos procedimentos, porque "é a mãe Igreja que vai em busca dos seus filhos para fazer justiça ", mas não só:
"E deve-se ter também muito cuidado para que os procedimentos não estejam no âmbito dos negócios: e não falo de coisas estranhas. Também houve escândalos públicos. Eu tive que despedir do Tribunal uma pessoa, há tempos atrás, que dizia: “10. 000 dólares e te faço os dois, o civil e o eclesiástico". Por favor, isso não! Também no Sínodo algumas propostas falaram de gratuidade, deve-se ver ... Mas quando estão ligados o interesse espiritual e o económico, isto não é de Deus!”.
"A mãe Igreja - disse o Papa - tem tanta generosidade para poder fazer justiça gratuitamente, como gratuitamente fomos justificados por Jesus Cristo". Por isso, é importante separar o interesse espiritual do interesse económico. Por fim, o Papa convidou os presentes a ir em frente buscando sempre a salvação das almas.
Em setembro passado, o Papa Francisco criou uma comissão especial para o estudo da reforma do processo matrimonial canónico, com o objetivo de simplificar o processo, tornando-o mais ágil e salvaguardando o princípio da indissolubilidade do matrimónio. Deste problema falou-se também no recente Sínodo - recordou o Papa - "por um motivo de justiça". "Justiça" – sublinhou o Papa Francisco – para que os procedimentos "sejam justos e justiça para a gente que espera". "Quanta gente – observou o Papa – espera por anos uma sentença". A linha, portanto, é a da justiça, mas também da caridade, "porque há muita gente que precisa de uma palavra da Igreja sobre a sua situação matrimonial, para sim ou para não, mas que seja justa. Mas alguns procedimentos são tão longos e pesados que as pessoas, por fim, renunciam. E o Papa citou o exemplo de Buenos Aires, onde alguns para alcançarem os tribunais eclesiásticos devem fazer uma viagem de mais de 200 km.
"Não pode ser, é impossível imaginar que pessoas simples, comuns, vão ao Tribunal: devem fazer uma viagem, devem perder dias de trabalho, e também o prémio … tantas coisas ... E dizem: 'Deus me entende, eu vou continuar assim, com este peso na alma". E a mãe Igreja deve fazer justiça e dizer: 'Sim, é verdade, o teu matrimónio é nulo. Não, o teu matrimónio é válido". Mas justiça é dizê-lo. Assim, eles podem continuar sem esta dúvida, esta escuridão na alma”.
Devemos seguir em frente, portanto, no caminho da simplificação dos procedimentos, porque "é a mãe Igreja que vai em busca dos seus filhos para fazer justiça ", mas não só:
"E deve-se ter também muito cuidado para que os procedimentos não estejam no âmbito dos negócios: e não falo de coisas estranhas. Também houve escândalos públicos. Eu tive que despedir do Tribunal uma pessoa, há tempos atrás, que dizia: “10. 000 dólares e te faço os dois, o civil e o eclesiástico". Por favor, isso não! Também no Sínodo algumas propostas falaram de gratuidade, deve-se ver ... Mas quando estão ligados o interesse espiritual e o económico, isto não é de Deus!”.
"A mãe Igreja - disse o Papa - tem tanta generosidade para poder fazer justiça gratuitamente, como gratuitamente fomos justificados por Jesus Cristo". Por isso, é importante separar o interesse espiritual do interesse económico. Por fim, o Papa convidou os presentes a ir em frente buscando sempre a salvação das almas.
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